Jogadores no dia da apresentação do uniforme do Cruzeiro para a Libertadores 2014 (Foto: Marco Antônio Astoni)

O Cruzeiro deve ter novo fornecedor de material esportivo para 2015. O presidente Gilvan de Pinho Tavares informou que o clube está próximo de um acerto com a Penalty, mas a ressaltou que a diretoria está aberta a ouvir novas propostas. Ele destaca que com a iminente conquista do tetracampeonato brasileiro a tendência é uma valorização ainda maior da marca Cruzeiro.

- Nós estamos bem próximos (de acerto com o novo fornecedor), mas não está nada definido. Estamos com essa expectativa que os fabricantes de camisa possam enxergar que a marca do Cruzeiro está cada vez mais valorizada. A marca que está mais em evidência hoje no Brasil é a do Cruzeiro. Esperamos uma proposta mais vantajosa, porque para eles será muito bom estampar a marca deles na camisa do Cruzeiro.

No Brasil, a Penalty fornece material esportivo para São Paulo, Santa Cruz, Figueirense e Ceará. O contrato atual do Cruzeiro é com a Olympikus – com um valor de cerca de R$ 8 milhões por ano – e se encerra no fim de 2014.

Gilvan admitiu que está em negociações com o patrocinador máster da camisa do Cruzeiro. O banco BMG pode estar novamente no uniforme celeste na próxima temporada, mas a diretoria não descarta a possibilidade de fechar com outros parceiros.

- Nós temos conversado com o BMG, que hoje têm o parceiro Itaú. E vão conversar com eles. Mas ainda não há uma definição. Nós não estamos parados. Estamos procurando outros parceiros, se não houver renovação com o BMG.

Parceria com a Minas Arena

O Cruzeiro tenta, há algum tempo, um acordo com a Minas Arena, administradora do Mineirão, para comercializar as cadeiras centrais inferiores. O setor fica vazio, mesmo em jogos com o estádio cheio, devido ao alto preço dos ingressos do local. Gilvan acredita que, com a ajuda do governo estadual, o Cruzeiro pode adotar e criar uma nova categoria de sócio para o setor.

- Agora vai haver uma mudança de governo em Minas, o governador que será empossado é cruzeirense, tenho certeza que ele não vê com bons olhos aquelas cadeiras vazias. Aquilo significa um prejuízo pro Estado, porque toda receita que a Minas Arena deixa de ter, ela acaba onerando o estado. Fiz uma proposta, estou disposto a sentar e conversar para criarmos uma categoria de sócio torcedor para aquelas cadeiras. E a gente daria um percentual para a Minas Arena.