Bola no braço de Marcelo Mattos em um Flamengo x Botafogo, em 2013 (Foto: Reprodução)

Diante dos pênaltis polêmicos apontados pela arbitragem na última rodada do Campeonato Brasileiro, o "Arena SporTV" perguntou aos internautas se qualquer mão na bola deveria passar a ser considerada falta. Em enquete, porém, 1.698 votos apontaram para o "não", o que representou 56,6% dos votantes. Outros 43,4% (1.301 votos) acham que "sim", que essa mudança acabaria com a discussão nesses lances.

- Pelo critério de justiça seria mais justo, se estabelece antes o que pode e o que não pode, e elimina a interpretação. Eu, particularmente, não gosto, acho que vale a interpretação. Juiz que apita direito e é competente no trabalho dele raramente vai errar na interpretação. Mas é um risco que se corre, para deixar o jogo fluir, não deixar um toque involuntário parar o jogo. Mas se for para pensar em algo uniforme e não correr o risco de ter injustiça, resolve - diz Oscar Ulisses.

Convidado do programa de segunda-feira, Tite também concorda que o lance deve seguir sendo interpretativo, dando ao árbitro o direito de escolher se houve ou não a irregularidade. Ele, porém, torce para que as inovações tecnológicas sejam adotadas pela Fifa.

- Não são lances simplistas, devem ser interpretados pela arbitragem. Talvez com inovações o técnico possa desafiar, como é feito tênis em dois momentos, um em cada tempo. Como poderia ser feito naquele lance fora da área (no jogo entre Bahia e Coritiba). Aplicar o correto é a essência - opinou.

No sábado, o árbitro Elmo Alves da Cunha apitou pênalti após bola cruzada por Wagner, do Flu, que bateu no braço de Renato, do Verdão. O clube carioca já vencia por 1 a 0 e, com mais um gol de Fred, encaminhou a vitória que acabaria com goleada - 3 a 0. Já no domingo, foi a vez de Sandro Meira Ricci assinar pênalti em lance polêmico contra o Timão. Quando o clube rubro-negro vencia por 1 a 0, Everton chutou e a bola bateu no braço de Fagner. O árbitro apontou para a área, Eduardo da Silva bateu, mas parou em Cássio.