O ex-atacante Kerlon, conhecido como “Foquinha”, ficou famoso por conduzir a bola com ‘embaixadinhas’ na cabeça. Esse drible se tornou sua marca registrada e o fez se destacar desde as categorias de base do Cruzeiro. No entanto, ao subir para o time profissional, enfrentou resistência até mesmo de seus colegas de equipe, que o aconselhavam a não realizar o drible em jogos. Apesar disso, Kerlon persistiu e desenvolveu seu famoso “Drible da Foca” com o incentivo de seu pai, treinando exaustivamente até aperfeiçoá-lo.
Kerlon teve uma carreira marcada por lesões que o impediram de atingir seu potencial máximo. Após se aposentar aos 29 anos, devido a seis lesões no ligamento cruzado e dois problemas no tornozelo, o ex-jogador encontrou uma nova vocação como responsável por uma escolinha de futebol nos Estados Unidos.
A dedicatória e persistência que o levaram a desenvolver seu famoso drible agora são transmitidas para jovens jogadores que buscam aprender e se inspirar na carreira de Kerlon.
O drible “Foquinha” foi realizado pela primeira vez quando Kerlon tinha apenas 13 anos, após uma conversa com seu pai, que o incentivou a explorar a ideia e aperfeiçoar a técnica. Esse drible tornou-se sua marca não só no Cruzeiro, mas também na Seleção Brasileira Sub-17, onde brilhou no Sul-Americano de 2005. Infelizmente, as lesões impediram que ele brilhasse em clubes internacionais, mas sua contribuição para o futebol brasileiro é inegável.
Num clássico entre Cruzeiro e Atlético em 2007, Kerlon foi agredido em campo por um jogador do time adversário, gerando grande confusão. Esse incidente demonstra como o "Drible da Foca" causava impacto e como Kerlon teve que lidar com resistência e até agressão de outros jogadores. No entanto, sua persistência e dedicação ao futebol deixaram um legado que transcende sua carreira como jogador.