No Cruzeiro há 33 anos, roupeiro Geraldinho diz que modelos coloridos apareceram na Toca em 2003

Cada vez mais coloridas e modernas, as novas chuteiras impactaram também no trabalho dos roupeiros. Acostumados a engraxar e consertar os calçados antigos quase que diariamente, eles agora vivem na ‘mordomia’ e agradecem às novas tecnologias.

No Cruzeiro há 33 anos, o roupeiro Geraldinho diz que a rotina mudou. “Essa evolução das chuteiras foi ótima. Antigamente, eu precisava passar graxa e lustrar. Dava muito mais trabalho deixar as chuteiras prontas. Hoje, não precisa mais. É só passar um pano que fica limpinha. Se tiver muito suja, vai para a lavanderia”.

O trabalho era parecido ao do sapateiro. “As chuteiras velhas abriam e a gente usava um grampo para ajeitar. Eu pegava um martelo, colocava a chuteira num pé de ferro e batia. Ficava boa para usar mais um tempo”.

Segundo Geraldinho, as chuteiras coloridas começaram a invadir a Toca da Raposa em 2003. “Lembro do Aristizábal atuando de chuteiras brancas em alguns jogos. Depois, vieram as chuteiras rosas, azuis, verdes, todas essas cores que vemos hoje”.