Rogério Ceni cobrou pênalti no meio do gol e Fábio quase pegou com a perna, mas acabou não defendendo

Vitória do São Paulo sobre o Cruzeiro com gol de Rogério Ceni. O torcedor cruzeirense já viu este filme várias vezes. E ele se repetiu neste domingo, no Morumbi. O goleiro são-paulino marcou seu sétimo gol sobre Fábio, sua maior vítima, e viu o Tricolor se aproximar da liderança do Brasileirão.

No fim da partida, o goleiro cruzeirense minimizou o feito de Ceni e demonstrou falta de paciência com a abordagem da imprensa sobre este assunto. Dos sete gols sofridos, um deles foi quando atuava pelo Vasco. Ceni ainda marcou um gol no Cruzeiro quando o goleiro era Artur, em 2005.

"Toda vez que eu vou jogar contra o Rogério vem essa historinha.

Não tenho essa vaidade. Se eu tivesse tomado oito, dez gols do Rogério e o Cruzeiro vencesse, seria o mais importante. Minha vaidade foi jogada para escanteio quando aceitei Jesus. Quem faz o gol, quem não faz, sigo trabalhando para evitar os gols. O pênalti foi mérito dele, que bate bem", disse Fábio, que espera reação do Cruzeiro já na próxima partida, contra o Atlético-PR, na quarta-feira, às 19h30, no Mineirão.

"A equipe do Cruzeiro é consciente do que tem que fazer. Sabe das responsabilidades. Além disso, o São Paulo é obrigado a vencer também para tirar a diferença. Hoje foi um resultado que poderia acontecer mesmo. Agora é trabalhar, descansar quem tiver de descansar, e quarta-feira fazer um belo jogo diante do nosso torcedor".