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13/8/2014 17:22

OFF - Copa na Argentina e no Uruguai está

Paraguaio Juan Napout, que assumiu cargo há uma semana, está confiante para o Mundial de 2030 e promete mais rigor disciplinar nas competições da entidade

OFF - Copa na Argentina e no Uruguai está
Enrique Sánchez, do Nacional-PAR, Napout e presidente do San Lorenzo, Matías Lammens (Foto: Daniel Mundim)

A Copa do Mundo retornará para a América do Sul em 2030. Pelo menos é o que espera o novo presidente da Conmebol, o paraguaio Juan Angel Napout. Durante evento da entidade para a final da Libertadores entre San Lorenzo e Nacional-PAR, o dirigente confirmou que está trabalhando para garantir que o Mundial retorne ao continente daqui 16 anos. Uruguai e Argentina seriam as sedes, em celebração aos 100 anos do torneio, que teve sua primeira edição em solo uruguaio.

Quando vivo, o ex-presidente da Associação Argentina de Fuebol (AFA), Julio Grondona, já havia garantido que o a Fifa organizaria a Copa de 2030 nos dois países. O paraguaio Napout assegura que manterá os esforços para que argentinos e uruguaios recebam a Copa e diz que ao menos a candidatura está encaminhada.

- Temos que falar tanto com a AFA como com a AUF (Associação Uruguaia de Futebol). Temos um trabalho permanente, temos que falar com eles, e também temos que ver em que situação isso está. Mas a América do Sul quer a Copa de 2030. Está bastante avançado, mas temos que ver dentro da Fifa, tem dois mundiais pela frente, 2018 na Rússia e 2022 no Qatar, e ainda é preciso decidir os candidatos de 2026. Ainda há muito que se decidir antes. Mas é a nossa meta – garantiu Napout.

Em bom português, o ex-presidente da Associação Paraguaia de Futebol garante boa relação com a CBF e contato constante com Marco Polo del Nero e José Maria Marin. Com menos de uma semana no comando da Conmebol, Napout procura não fazer grandes mudanças, já que está interinamente no cargo até março de 2015.

O calendário foi um tema bastante abordado. Com a Copa América no próximo ano, provavelmente a final da Libertadores acontecerá no segundo semestre, após um mês de pausa, como houve em 2014 com a Copa do Mundo. Entretanto, Napout espera fazer ao menos uma alteração: o fim das prorrogações nos jogos da Copa América. O paraguaio também promete uma postura mais rígida da Comissão Disciplinar da entidade.

Confira os temas abordados pelo novo presidente da Conmebol:

Juan Angel Napout, presidente da Conmebol (Foto: Daniel Mundim)

Calendário

Sentem e vejam como são os regulamentos e qual é o tempo de descanso, o intervalo entre as partidas, se todos soubessem o quão difícil é respeitar todas essas coisas, nos entenderiam. A realidade é outra. Não há má intenção, não queremos prejudicar ninguém. Estamos trabalhando para fazer o melhor possível. Tivemos uma reunião de cinco horas ontem e discutimos o calendário até 2017. São muitas atividades. Temos muitas coisas na mente para fazer. Mas nesse momento vamos seguir trabalhando para fazer o melhor possível. É quase seguro que sim (final da Libertadores após um mês de pausa). Temos uma Copa América no Chile, em 2015 será um mês, será difícil não haver uma parada antes da final. A semifinal deve ocorrer antes, mas a final, não.

Postura disciplinar mais firme

A Comissão Disciplinar vai ser mais dura. Já está sendo. Até quatro anos atrás nem tinha a Comissão, mas hoje temos. Temos apelação, comissão de ética, e é o que eu falei. Vamos punir. Quem incomodar os outros times antes de jogos com explosão de fogos, e tudo isso. Vamos punir. Já falamos isso. Não vamos tolerar esse tipo de coisas, nem arremesso de objetos, nada. Vamos trabalhar como estão trabalhando na Europa. Precisamos da colaboração dos dirigentes e da imprensa. Isso é futebol, não é violência, não é guerra. Em 1960, 1970 deu impressão de que isso é guerra, mas não é. É futebol.

Fim da prorrogação na Copa América

Na final da Libertadores seguirá. Mas temos uma ideia muito clara sobre a prorrogação na Copa América e Copa Centenária em 2016. Não podemos ter mais prorrogação já em 2015, no Chile (Copa América). Vamos discutir isso, mas penso que só na final deva ter a prorrogação. É um torneio curto, o tempo de recuperação é curto. As pessoas se cansam muito, vimos na Copa a quantidade de cãibras, de lesões, creio que temos que ter uma mudança. Temos até uma ideia de introduzir mais uma substituição além das três na prorrogação, mas foi recusada pela Fifa. Mas é muito interessante.

Final da Libertadores em jogo único

Estamos falando sobre isso há muito tempo. Não é fácil. Tiraríamos essa sensação tão boa da Libertadores que é a de jogar como mandante, em seu campo, ao lado do seu torcedor. Desfrutar de sua localidade. Há o problema de translados, que é complicado. Para uma final de equipes do Uruguai e Paraguai ser em Bogotá, Caracas, seria difícil para a torcida. Temos que analisar muito bem.

Novos torneios e Copa Centenária

É muito difícil fazer mais alguma coisa de novo. Estamos fazendo um torneio que nunca houve na história, a Copa Centenária, em conjunto com a Concacaf, mas é por uma ocasião especial, que são os 100 anos de história da Conmebol.

Relação com CBF

Tenho amizade grande com eles, sempre estou em contato. O Brasil fez uma Copa maravilhosa, que nuca vamos esquecer, evidentemente não foi o que a América do Sul queria, mas foi uma organização maravilhosa. O Marco Polo está no Comitê Executivo da Fifa, trabalhamos juntos sempre, estou muito perto do futebol brasileiro. Gosto muito do Brasil. Vamos trabalhar e tentar melhorar as coisas.

1293 visitas - Fonte: globoesporte.com




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