Henrique é o rei das roubadas de bola do Cruzeiro (Foto: Mauro Horita / Globoesporte.com)
No Cruzeiro, o volante Henrique é o maior ladrão de bolas. Já foram 24 roubadas nessas onze primeiras rodadas de Brasileirão, sendo que ele só jogou oito delas. Para ele, o bom rendimento é reflexo da participação de toda equipe, que tem se beneficiado do esforço em marcar para recuperar a bola o mais rápido possível.
- Acho que a gente está tendo um bom desarme. Acho que o segredo é a marcação estar sempre justa, a defesa sempre bem postada, o ataque estar sempre nos ajudando a marcar. Isso ajuda no combate, diminui as faltas, pois acaba visando mais a bola. A compactação da equipe facilita para o meu setor desarmar mais bolas.
O Cruzeiro, time que mais desarma no Brasileirão (foram 502 desarmes em 11 jogos, quase cinquenta a mais que o segundo colocado na estatística, o Palmeiras, que desarmou 463 vezes). Isso significa dizer que o time celeste é a equipe que mais corta jogadas tentadas pelos adversários.
Mais importante que isso, em termos defensivos, o Cruzeiro é também a equipe que mais rouba bolas, ou seja, que tira a bola do adversário e, após isso, inicia uma jogada. Foram 185 nos onze primeiros jogos, 24 delas feitas por Henrique.
Henrique divide méritos de bons números com toda a equipe celeste, líder do Brasileiro (Foto: Gualter Naves / Light Press)
A força na marcação celeste se reflete lá na frente. Melhor ataque do campeonato com 23 gols, o time mineiro marcou muito gols em que o lace se iniciou com roubadas de bola. Henrique acredita que essa é uma das armas do Cruzeiro neste início de Brasileirão.
- É uma das. Acho que quando se rouba a bola, quando a equipe adversária está atacado e a gente desarma, acaba pegando uma defesa que não está esperando. Pega mais de surpresa e surgem mais opções no ataque. Isso faz diferença não só no Cruzeiro mas também no futebol como um todo.