Comprado em definitivo pelo Cruzeiro, o zagueiro Lucas Villalba abriu o jogo sobre as negociações pela permanência no clube celeste. Em entrevista nessa quinta-feira (9) à Itatiaia, ele revelou que sempre demonstrou vontade de continuar na Toca. O defensor pertencia ao Argentino Juniors-ARG e estava emprestado até o fim de 2024. “Foi um pouco tranquilo, mais até pela minha parte. Entreguei tudo que era possível. Depois, estava nas mãos da diretoria, da decisão do treinador. Uma decisão conjunta deles, se queriam outro ano. Existia uma ansiedade, porque até assinar, tive que tentar manter a tranquilidade. Mas quando o empresário mandou os contratos, fiquei tranquilo”, contou. “Para mim, (o Brasil) é a minha Europa. Tentei fazer o possível todo o ano. Esperei a oportunidade e tentei aproveitar. Lembro que falei que a ideia era fazer o melhor para o Cruzeiro, tentar despertar, levantar o ‘Gigante’. Infelizmente, não conseguimos nessa final, mas vamos caminhar nesse novo ano. Vamos tentar de novo”, finalizou Villalba.
O Cruzeiro acertou a contratação de Villalba em fevereiro de 2024, quando a SAF estrelada ainda era gerida por Ronaldo Fenômeno. Na época, a Raposa precisou desembolsar R$ 1 milhão para concretizar o negócio. Já para ter o zagueiro em definitivo, os valores giraram na casa de 800 mil dólares (cerca de R$ 4,8 milhões na cotação atual).
Contratado para disputar posição com Marlon no esquema de Nicolás Larcamón, Lucas Villalba teve dificuldade de encontrar espaço no time do Cruzeiro no início do ano. O argentino teve atuações ruins em jogos importantes e se viu ‘encostado’ por Fernando Seabra, que optou pela dupla João Marcelo e Zé Ivaldo na defesa. Porém, com a chegada de Fernando Diniz, Villalba se viu potencializado pelo estilo de jogo apoiado do técnico e cresceu de produção. O bom desempenho fez com que o defensor terminasse a temporada como titular ao lado de João Marcelo, tendo feito ao todo 35 jogos com a camisa celeste.