Em uma janela agressiva na busca por reforços, o Cruzeiro tem duas crias da Toca entre as contratações mais relevantes. Dudu e Fabrício Bruno, que deixaram o clube sem tanto protagonismo e conseguiram consolidar a carreira fora, voltam com a missão de ajudar em uma nova era vencedora da equipe celeste. Trajetórias parecidas e que tiveram a seleção brasileira pelo caminho. + ? Clique aqui e siga o canal da torcida do Cruzeiro no WhatsApp! Mais notícias do Cruzeiro Além do Gabigol: saiba quem também pode reforçar o Cruzeiro em 2025 À espera de Fabrício Bruno, Cruzeiro recebe Bolasie e Matheus Pereira nos EUA Cruzeiro apresenta elenco feminino e nova mascote; veja fotos Dudu foi uma das principais promessas da base do Cruzeiro no fim da primeira década do século XXI. Chegou ao profissional em 2009, acabou emprestado ao Coritiba no ano seguinte e foi vendido ao Dínamo de Kiev em 2011, por cinco milhões de euros (cerca de R$ 12 milhões pela cotação da época). Formado na Toquinha, o jogador não conseguiu se firmar nas duas temporadas completas que teve entre os profissionais. Deixou o Brasil com apenas 40 jogos, dois gols e duas assistências – considerando Cruzeiro e Coritiba. Venceu, no período, um Mineiro e um Paranaense, mas sem protagonismo. O retorno ao país foi em 2014, onde teve boa temporada pelo Grêmio e, no ano seguinte, foi comprado pelo Palmeiras, novamente por cerca de R$ 12 milhões. Chegava com status diferente, após ser disputado por outros clubes na janela. E Dudu correspondeu às expectativas, tornando-se o jogador mais vencedor da história do Palmeiras, ao lado de Ademir da Guia, com 12 conquistas. Deixou o clube após 462 jogos, 88 gols e 102 assistências. Teve duas convocações para a Seleção em 2017. Fabrício Bruno chegou ao profissional praticamente junto da ida de Dudu para o Palmeiras. Estreou na equipe principal do Cruzeiro em 2016, mas voltou a jogar pelo clube somente em 2019, após duas boas temporadas atuando por empréstimo na Chapecoense. Em boa parte daquele ano, o zagueiro foi considerado composição de elenco, mas assumiu de vez a titularidade no início do segundo turno, em momento complicado do time no Brasileirão. Ficou na equipe praticamente até o fim da competição, que acabou com rebaixamento cruzeirense. No início de 2020, o jogador – assim como outros do elenco – acionou a Justiça do Trabalho para buscar rescisão do contrato por conta de dívidas. Fabrício Bruno chegou a um acordo com a diretoria e abriu mão da cobrança de R$ 4 milhões, em troca da liberação rumo ao Bragantino. Deixou a Toca com a conquista de um Mineiro. O Cruzeiro manteve 25% dos direitos e ganhou R$ 3 milhões com a venda do zagueiro ao Flamengo, em 2022. Antes disso, Fabrício realizou 82 jogos com a camisa do Bragantino, onde foi vice-campeão da Sul-Americana de 2021. No Flamengo, o jogador se tornou um dos principais zagueiros do Brasil e conquistou duas edições da Copa do Brasil e uma da Libertadores, chegando à seleção brasileira no ano passado. Outro cria de volta Também na atual janela, o Cruzeiro trouxe de volta Rodriguinho, que também teve passagem pelas categorias de base do clube. Ele, no entanto, não estreou pelo profissional. Deixou a base rumo ao América, onde ficou até voltar à Toca para 2025. Assista: tudo sobre o Cruzeiro no ge, na Globo e no Sportv