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20/9/2024 04:29

Cruzeiro mostra domínio e cria chances para golear com nova estratégia promissora.

Cruzeiro mostra domínio e cria chances para golear com nova estratégia promissora.

O Cruzeiro jogou bem, venceu o Libertad por 2 a 0 e encaminhou a vaga para a semifinal da Conmebol Sul-Americana. O placar, fruto de uma estratégia que funcionou desde o começo, poderia ter sido ainda mais elástico. O resultado era o que mais importava em Assunção, mas o time consegue voltar também com um respiro coletivo em meio a problemas. + ? Clique aqui e siga o canal da torcida do Cruzeiro no WhatsApp! Notícias do Cruzeiro Contratações do Cruzeiro: veja chegadas e saídas Fernando Seabra teve de mudar o time, mais uma vez. E a escolha do treinador, diferentemente do que vinha acontecendo, foi por alteração não só de peças, mas também de esquema tático. Jogar com três atacantes, e não três volantes, surtiu efeito. Desde o primeiro minuto de jogo, o Cruzeiro conseguiu o controle das ações. Foi o time que se propôs a ser no melhor momento com Fernando Seabra, com posse de bola, aproximações e atacando os espaços de forma mais aguda. Em que pese a fragilidade demonstrada pelo Libertad, o Cruzeiro teve méritos ao saber estabelecer sua teórica superioridade, algo que não aconteceu em outros jogos. E essa imposição passou muito pela força que a equipe teve ao jogar pelos lados do campo. As dobradinhas entre Lautaro Díaz e Marlon, pela esquerda, e William e Veron, pela direita, funcionaram. O Cruzeiro conseguiu superioridade pelos corredores e tornou o jogo mais rápido, sem a lentidão de outros jogos ao forçar a partida pelo corredor central. Utilizando esses espaços laterais e a movimentação de Kaio Jorge entre os zagueiros, o Cruzeiro construiu o placar no primeiro tempo. O primeiro gol foi com passe teleguiado de William para Kaio; o segundo contou com movimentação dos três atacantes e participação de Matheus Pereira, com trocas de posições em velocidade, até o arremate de Lautaro.

Libertad x Cruzeiro; Kaio Jorge — Foto: Daniel Duarte / AFP
Crédito da imagem: Daniel Duarte / AFP

E o placar do primeiro tempo poderia ter sido ainda maior, mas William e Gabriel Veron pararam em Martín Silva. Cássio foi espectador. O segundo tempo começou um pouco mais enroscado, após o Libertad colocar Roque Santa Cruz e jogar com dois centroavantes. O Cruzeiro bateu cabeça, mas deu sorte em duas chances desperdiçadas pelos paraguaios em cerca de 10 minutos. Seabra alterou o esquema para três zagueiros e restabeleceu o controle da partida. E foram exatamente os 40 minutos finais que deixaram a sensação de que o Cruzeiro poderia ter matado de vez o adversário. Os zagueiros cortaram todos os cruzamentos, Cássio só tocou na bola em recuos e tiros de metas, enquanto Barreal e Kaiki perderam chances claríssimas dentro da grande área. Era jogo para 4 a 0, pelo menos.

De toda forma, não há motivos para lamentar. Afinal de contas, o Cruzeiro construiu placar confortável, é superior tecnicamente e terá a torcida a favor. Mas, mais do que isso, o jogo deixa alertas coletivos que podem reajustar o time para a sequência do ano. Com a mudança do esquema, além de o time ter conseguido desenrolar com mais naturalidade o jogo entre os homens de frente, algumas peças também voltaram a aumentar o nível técnico. A principal delas é Lucas Romero, que retornou à função de primeiro homem, algo que não faz quando atua junto de Walace entre os titulares. Neste momento, o Cruzeiro desempenha melhor quando apenas um deles está em campo - e o argentino vive fase física e técnica superior - para jogar ao lado de Matheus Henrique, o mais regular da equipe desde que chegou.

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