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11/9/2024 17:41

Ex-cruzeiro revela polêmicas envolvendo premiações e rivalidade na final da Libertadores 2009.

Ex-cruzeiro revela polêmicas envolvendo premiações e rivalidade na final da Libertadores 2009.

Depois da derrota na final da Copa Libertadores de 2009, o Cruzeiro conviveu com conspirações para saber o motivo de ter sofrido uma virada em casa para o Estudiantes. Muitos torcedores, inclusive, suspeitavam de rixas no elenco. Já nesta quarta-feira (11), o ex-meia Wagner , que estava em campo, relembrou o contexto do jogo e desmentiu as suspeitas. Ex-meia relembra barulho ‘ensurdecedor’ da torcida do Cruzeiro: ‘Botei a mão no ouvido’ “Começaram várias conspirações. Falaram que teve briga de não sei quem com não sei quem, briga por ‘bicho’. O nosso grupo era muito tranquilo.

Fizemos reunião de ‘bicho’ para resolver o seguinte problema: o Margão e o Thiago Ribeiro ficaram de fora de algumas partidas. Estava no quarto. Era eu e Fábio que concentrava. Fizemos a reunião”, contou Wagner, ao Charla Podcast. “Como eles eram titulares, eles precisavam receber mais que os reservas que jogaram nas duas partidas. Era isso, e nós ajustamos. ‘Vamos tirar um pouquinho do nosso e dar para os caras’. Fechamos, resolvemos. Como a gente perdeu, tem que achar o porquê. Para que? Até hoje, alguns torcedores entendem que perdemos por conta do ‘bicho’, que tinha briguinha. Não tinha nada”, finalizou.

O jogo de ida da final da Copa Libertadores de 2009 terminou com empate por 0 a 0. O destaque ficou para o goleiro Fábio, que segurou o resultado no Estádio Ciudad de La Plata, em La Plata, ao fazer grandes defesas. Naquele jogo, Wagner, que vestia a camisa 10, esteve em campo durante os 90 minutos. Uma semana depois, sob a presença de mais de 65 mil torcedores no Mineirão, o Cruzeiro sofreu uma das maiores derrotas de sua história. O time celeste abriu o placar da partida com gol de Henrique já no segundo tempo.

Porém, os atacantes Boselli e Gastón Fernández viraram o jogo e deram o título aos argentinos. “Perdemos, sim, infelizmente, mas foi na bola. Não tinha nada de extra-campo. Batalhamos, mas era o dia dos caras. Não tinha nada, Tanto que, na reunião, falamos: ‘Moçada, o que é dois mil reais para você eternizar o nome’. Ia na TV e falava de briga. Tudo mentira. Para você ver, depois (de 1997), nunca mais chegou (à final)”, completou.

Wagner Natural de Sete Lagoas, Wagner foi revelado pelo América em 2004. Naquele mesmo ano, ele foi contratado pelo Cruzeiro, clube que fez mais de 200 jogos. Pela Raposa, o ex-meia assumiu a camisa 10 e recebeu dois prêmios de melhor jogador da posição no Campeonato Brasileiro. Posteriormente, passou por Fluminense, Vasco, Juventude e Vila Nova.

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