O Cruzeiro tem debatido internamente a possibilidade de realizar um desejo antigo do torcedor. CEO da Raposa, Alexandre Mattos revelou nessa segunda-feira (2) que o clube estuda pedir para retirar as cadeiras do setor atrás do gol do Mineirão, em Belo Horizonte.
O projeto, porém, ainda não foi passado à Minas Arena, administradora do estádio. Mattos revela reunião do Cruzeiro com Adidas e renovação de patrocínio milionário Mattos explica novo aporte de R$ 35 milhões no Cruzeiro e faz apelo à torcida “O que a gente vem conversando internamente, e ainda não conversamos com a Minas Arena, que é um pedido do torcedor, principalmente daquele que fica atrás do gol, é tirar as cadeiras. Tem que entender que o estádio não é nosso. Então, a Minas Arena pensa o seguinte: ok, o jogo do Cruzeiro, mas o problema é que outras equipes jogam”, revelou Mattos. “No início do ano, tivemos um Palmeiras e São Paulo. Aí você vai ter um jogo de Seleção e tem que colocar as cadeiras. Mas acho que vamos encontrar um caminho. Se tem uma coisa que o Pedro Lourenço cuida hoje é do torcedor. Seja ele qual for”, completou o dirigente, em entrevista a Jaeci Carvalho . Os setores superior e inferior têm capacidade de 9 mil e 6 mil torcedores, respectivamente. Estima-se que é possível ganhar até 50% do espaço se retirar as cadeiras. Em caso de alteração dos dois setores, poderia aumentar, portanto, 7.500 lugares. Com isso, a capacidade do estádio chegaria perto de 69 mil.
Nos últimos jogos, a torcida do Cruzeiro tem feito sua parte e lotado o Mineirão. No duelo contra o Atlético-GO nesse domingo (1º), o clube celeste registrou 58.233 torcedores no Gigante da Pampulha, com renda de R$ 3.004.979,50. Os milhares de cruzeirenses puderam acompanhar a vitória por 3 a 1, em jogo pela 25ª rodada da Série A. Já recentemente, o time celeste quebrou o recorde do ‘Novo Mineirão’. No clássico contra o Atlético em agosto, o Cruzeiro registrou 61.583 torcedores no estádio, um a mais que o recorde anterior, também da Raposa. O confronto foi válido pela 22ª rodada.