Com Luxa, o Cruzeiro flertou perigosamente com a zona de rebaixamento (Washington Alves/Light Press)

O aproveitamento de 41,17% do Cruzeiro nos 17 jogos em que a equipe celeste foi comandada por Luxemburgo no Brasileirão pode ser a resposta para um final de ano um tanto quanto sem ambições para a Raposa.

Nem mesmo com a chegada de Mano Menezes, a invencibilidade de sete jogos na tabela e o aproveitamento de 59,2%, digno de G4, com seu novo treinador foram capazes de fazer a Raposa ocupar as dez primeiras posições do Campeonato Brasileiro. Apesar da passagem de Luxemburgo ter influência na campanha do Cruzeiro, hoje na 11ª colocação, o lateral Fabrício isenta o ex-treinador de qualquer culpa pelo final de temporada insosso do clube celeste.

“Cada treinador tem a sua maneira de trabalhar, e o Vanderlei tinha a dele. O Mano também tem a sua maneira de trabalhar e vem tendo bons resultados. A diretoria mudou (o comando), mas o treinador não tem culpa nenhuma”, salientou o jogador.

Fabrício, no entanto, discorda que o ano do Cruzeiro já esteja “terminado”. Apesar de o time celeste estar a oito pontos do G4, o lateral entende que a Raposa ainda pode brigar por uma vaga na Libertadores do ano que vem. No momento, a probabilidade de o clube mineiro se classificar para a competição continental, segundo o departamento de estatísticas da UFMG, é de apenas 0,39%.

“A gente sabe que está distante, mas temos de ir jogo a jogo e quando estiver no final, vermos o que vai dar. É difícil, mas não impossível. Temos que lutar até o fim. Com mais duas vitórias podemos brigar pelo pelotão da frente. O que resta agora é pensar jogo a jogo para chegarmos o mais longe possível”, analisou.

Na próxima rodada, o Cruzeiro busca dar prosseguimento ao seu bom momento no Brasileirão contra o Goiás, no domingo, às 18h (de Brasília), em partida a ser realizada no estádio Serra Dourada.