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20/10/2015 12:35

Cruzeirenses, mais respeito com o Mineiro

Sobre a partida de domingo, me alegra cada vez mais ver o time de Mano Menezes jogar. Com ele, temos o melhor Cruzeiro de 2015, com um padrão de jogo que alcançamos em apenas sete partidas

Cruzeirenses, mais respeito com o Mineiro

Estou aqui para defender os interesses do futebol mineiro. Sou da escola imparcial do competente “modesto príncipe do castello”, mais um desses jovens ousados da geração “Y”, que, apesar da idade, cuida com tanto primor de algo tão moderno. A Federação Mineira de Futebol é o sonho de qualquer menino. Quem nunca sonhou em dirigir esta FMF, que mais parece uma startup vintage, uma overdose homeopática de avanços efetivos para o nosso futebol, um case de gestão e resultados que combina demais com o respeito que venho pedir para com o Mineiro?

Mas, quando falo em respeitar o Mineiro, não cito apenas o velho e ruim campeonato rural, aquele que, com a criação da Liga Sul-Minas-Rio, vai se tornar ainda mais irrelevante e serve apenas como pilar complementar da tríplice coroa. Também não falo de nós, nascidos em Minas Gerais, quase que sempre cruzeirense. Quero evidenciar o poder do gigante entre os médios times do país, o Clube Atlético Mineiro. Acho um absurdo a imprensa e quase que 20% das pessoas do estado resumirem tanta grandeza a um simples “Galo”.

Gente, que coisa horrível! O que é um galo? É um animal de fácil abate, dono do terreiro, que passa a vida inteira sem saber que o terreno onde reina tem uma casa, piscina, grama, quadra de esportes. Vive sua vida simples, lá na terra, comendo milho. Não é deprimente? E o que seria pior que isso? Quando ele dorme, vem alguém e leva para comer os ovos – o que dos males seria o menor – ou sua própria galinha, sem nem pedir permissão; simplesmente, chega e leva a danada. Venhamos e convenhamos, é uma sacanagem! Uma hora ou outra alguém tinha que se rebelar. Sempre foi assim, até na Idade da Pedra, lá daquele desenho do Fred Flintstone. Esta revolta precisa ter voz, talvez algumas camisetas com os dizeres: “Eu não mereço ter minha galinha roubada”. É o mínimo.

Por isso, para evitar que dê galho, quero sugerir um movimento da imprensa contra o apelido de Galo, que no final depõe contra o glorioso e obviamente contra esse estereótipo, criado pela torcida cruzeirense, de que são esposas do Galo. Gente, vamos parar com isso, vamos ser gentis e respeitosos. Nos moldes “castelos” de imparcialidade, sugiro a elegância máxima de chamar o time da elite de Lourdes pelo seu apelido internacional: Mineiro. Se o interlocutor por acaso não entender, complementamos: Mineiro de Ronaldinho, since 2013.

Sobre a partida de domingo, me alegra cada vez mais ver o time de Mano Menezes jogar. Com ele, temos o melhor Cruzeiro de 2015, com um padrão de jogo que alcançamos em apenas sete partidas. 2016 tem tudo para se tornar um grande ano.
Pra terminar esta coluna, quero reforçar o abraço ao menino Matheus, linda atitude da torcida e dos atletas. Tomara que possam surgir outras iniciativas para ajudar quem tanto precisa. Abraços.

* Henrique Borges, de 30 anos, belo-horizontino, é publicitário e vive em São Paulo, mas passa quase todos os fins de semana em BH, onde faz questão de ir ao Mineirão se sua vinda coincide com jogos do Cruzeiro no estádio. Com ele, o Estado de Minas amplia a seção Da arquibancada, para convidados especiais. Na próxima semana, será a vez de um atleticano. Mais um espaço para os torcedores mineiros, que já são representados nas colunas fixas do cruzeirense Henrique Portugal, às quartas-feiras, do americano Paulo Vilara, nas quintas, e do atleticano Fred Melo Paiva, nos sábados.

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