Maior contratação da história do Cruzeiro, Dedé não entra em campo há 11 meses. O defensor que custou 5,5 milhões de euros aos cofres do clube sofre com um problema crônico no joelho esquerdo - o zagueiro já fez duas cirugias no local - e ainda não tem previsão definitiva de retorno aos gramados.
Desde a última vez que Dedé entrou em campo com a camisa da Raposa, muito mudou no clube. Muito mesmo. Entre alterações no elenco, comissão técnica e diretoria, o zagueiro encontrará um clube totalmente diferente quando voltar.
Entenda!
4. Elenco
Fábio; Mayke, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Henrique, Lucas Silva, Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart; Willian e Marcelo Moreno. Um time que a torcida celeste se acostumou a ver em campo.
Esta fotografia mudou bastante em menos de um ano. Mayke é reserva, enquanto Egídio, Lucas Silva, Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart e Marcelo Moreno deixaram o clube. Dedé terá que se acostumar com uma nova equipe quando retornar.
3. Duas trocas de técnico
?Dedé ganhou a confiança de Marcelo Oliveira, mas não encontrará o comandante quando retornar à equipe. Mano Menezes é o treinador e antes dele Vanderlei Luxemburgo passou pela Toca da Raposa.
Muitas mudanças para quem precisava de solidez para se manter no topo do futebol nacional.
2. Mudanças profundas na diretoria
?Alexandre Mattos deixou o clube para acertar com o Palmeiras e sua ausência não foi bem trabalhada pela diretoria cruzeirense. O cargo de comando do futebol vago até a contratação de Isaías Tinoco, indicação de Vanderlei Luxemburgo. Contudo, a passagem de Tinoco foi breve - o profissional acabou dispensado junto com Luxa.
Hoje, Bruno Vicintin, ex-superintendente das categorias de base e Thiago Scuro - diretor de futebol contratado do Red Bull Brasil - formam, ao lado de Gilvan de Pinho Tavares, o trio forte do comando do clube.
1. Realidade no Brasileirão
?Quando Dedé se machucou, o Cruzeiro caminhava firme para a conquista do bicampeonato brasileiro. Hoje, a Raposa olha mais para a parte de baixo da tabela do que para o topo.
Há um ano atrás, ninguém imaginaria o Cruzeiro distante apenas cinco pontos da zona de rebaixamento.