29/9/2015 08:31
'Destruir' o Cruzeiro? Agora lado a lado, Gilvan 'defende' Kalil e relativiza ameaça
Gilvan Tavares saiu em 'defesa' de Kalil e minimizou ameaças do passado
Ao mesmo tempo em que foi recebido com entusiasmo pela maioria, o anúncio da volta de Alexandre Kalil ao futebol como CEO da Liga Sul-Minas-Rio, na última sexta-feira, provocou estranheza na Toca da Raposa II. Entre os motivos, a confirmação do voto do Cruzeiro no ex-presidente do rival Atlético-MG e o seu histórico de declarações contra o clube no passado.
Os conselheiros celestes não deixaram passar batida a 'ameaça' feita pelo cartola, ainda em 2012.
Na ocasão, ele disse que sonhava em "destruir" o Cruzeiro.
"O Cruzeiro representa para mim aquele meu objetivo: que é destrui-lo. Então, se eu puder destruir o Cruzeiro, estiver ao meu alcance, vou morrer completamente feliz pelo América-MG voltar a ser o segundo time de Minas Gerais", afirmou, em entrevista à emissora BHNews.
Procurado pelo ESPN.com.br, o mandatário cruzeirense Gilvan de Pinho Tavares explicou a escolha de Kalil e relativizou as declarações do colega quando ainda comandava o rival.
"Ele não foi uma escolha minha. Foi uma escolha da assembleia (que realizamos em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, na última sexta-feira)", disse.
"Não existe isso (de ameaça). Às vezes, ele falava aquilo no calor do jogo, na raiva do resultado em campo. Sempre me dei bem com ele, tenho excelente relação, então, não tem por que o torcedor ter qualquer preocupação", prosseguiu.
O nome de Kalil foi indicado por Mario Celso Petraglia, do Atlético-PR. A outra opção era o tetracampeão mundial Leonardo, defendido por Eduardo Bandeira de Mello, do Flamengo, mas que rejeitou a sondagem.
"Tivemos um retorno dele. O Leonardo nos disse que se sentia muito agradecido, mas que agora não tinha condição (de aceitar o convite)", contou Gilvan Tavares.
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