Fotos: Washington Alves/Light Press
A partida deste domingo, contra o Coritiba, poderá marcar a volta de um craque que já deu muitas alegrias aos torcedores brasileiros e cruzeirenses. Multicampeão com a camisa da Seleção e Bicampeão Brasileiro pelo Cruzeiro, Júlio Baptista está novamente à disposição da equipe celeste, após se recuperar de uma lesão no joelho direito.
Nessa sexta-feira, o meio-campista concedeu entrevista coletiva na Toca da Raposa II e não escondeu sua felicidade com o retorno à lista de relacionados. “Estou muito contente, primeiramente de poder voltar, estar em plena atividade, treinar com os companheiros e já pela primeira vez podendo aparecer em uma convocação. Isso demonstra a prova do esforço que a gente se submete”, disse.
Aos 33 anos e detentor de uma carreira extremamente vitoriosa, o atleta do elenco cruzeirense se mostrou entusiasmado para voltar a defender as cores estreladas. Além disso, ele também afirmou que não medirá esforços no restante da temporada, com o intuito de ajudar o Maior de Minas nos 11 compromissos que ainda terá pela frente no Brasileirão.
“Eu estou superfeliz, para mim, é um recomeço. Se é um recomeço, temos que tratar assim, como uma nova etapa. Para as pessoas podem parecer poucos, mas ainda temos muitos jogos para disputar. Vou aproveitar da melhor forma possível cada um deles”, declarou.
Abaixo, confira outros trechos da coletiva de Júlio.
Ritmo de jogo
“Estou voltando agora. Sei que os companheiros estão em um ritmo melhor que o meu. O importante é ir entrando jogo a jogo, para que eu possa estar o mais rápido possível em boas condições, fisicamente falando.”
Tempo sem atuar e momento do time
“É muito complicado (não poder jogar), porque você acaba sofrendo sem poder ajudar. O máximo que você consegue é conversar com os companheiros. As coisas não estavam bem, não estavam dando certo. As coisas começaram a entrar no eixo, os jogadores estão mais tranquilos. É importante, até para demonstrarmos para o torcedor que estamos ali pra fazer o melhor. Às vezes, não conseguimos porque as coisas não saem como pensamos.”
Fase de recuperação
“O momento mais difícil para mim não dá para dizer somente um. Todos são difíceis. Desde que saí do hospital, nunca deixei de sentir dor. A gente fazia determinada coisa, conseguia avançar e tinha que regredir. Isso me deixava impaciente, porque eu queria jogar, estar em campo. Isso acaba me deixando mais ansioso.”
Força da família
“A família é a base de tudo. O ponto que marcou bastante é minha filha querer brincar comigo e eu não poder. Ela queria correr, brincar e eu não podia. Agora, quando estava bem, ela vinha rindo, me dava um beijo no joelho e perguntava: “papai, está bem? Não tem problema no joelho?”. Isso que me dava motivação para querer melhorar.”