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8/9/2015 11:59

Inversão providencial

Troca de treinador não foi a única a dar mais equilíbrio ao Cruzeiro: escalação de um volante a mais, idealizada por Deivid e mantida por Mano, também foi determinante

Inversão providencial
"O importante é me sentir bem. E estou me sentindo bem. Henrique e Ariel também estão dando uma liga legal ali no meio", disse Willians, volante celeste, que passou a ter função mais adiantada


O Cruzeiro mudou mais do que o técnico para conseguir as vitórias sobre Ponte Preta e Figueirense, que lhe permitiram respirar um pouco no Campeonato Brasileiro. Além da troca de Vanderlei Luxemburgo por Mano Menezes, foi importante a alteração no esquema tático: o 4-2-3-1, que vinha sendo usado desde 2013, quando Marcelo Oliveira chegou ao clube, deu lugar ao 4-3-2-1.

Também houve mudança no posicionamento de jogadores. Desde o triunfo sobre a Macaca, Henrique passou a atuar centralizado à frente da zaga, com Willians de segundo volante pela direita, tendo liberdade para apoiar o ataque, assim como o argentino Ariel Cabral pela esquerda. Mais à frente, movimentando-se por todos os lados, Willian e Allano se aproximam do atacante mais fixo – Leandro Damião no Moisés Lucarelli, Vinícius Araújo no Mineirão.

Para os jogadores, a mudança permitiu ao time ser mais compacto, facilitando tanto a marcação quanto a armação. “Nosso time está demonstrando atitude, gana, organização e melhorando a cada partida. Temos de manter a tranquilidade e a confiança, seguir trabalhando forte e não relaxar, porque temos jogos muito importantes pela frente”, afirma Ariel Cabral.

As partidas contra Ponte e Figueirense foram as primeiras dele como titular. As vitórias o deixam de moral mais alto com o torcedor e a comissão técnica. Mas Cabral faz questão de dividir o mérito com os companheiros, destacando que o receberam bem e facilitaram sua rápida adaptação ao clube e ao país. Agora, o jogador se prepara para estrear no Maracanã, quinta-feira, às 21h, contra o ascendente Flamengo.

Autor de um gol sobre a Ponte e do cruzamento para Vinícius Araújo marcar diante do Figueirense, Willians conhece bem o mítico estádio carioca. Como ex-jogador do próprio rubro-negro (2009 a 2012), ele espera partida das mais difíceis contra um adversário que vem de quatro vitórias e terá o apoio da torcida. Mas segue confiante em nova boa atuação do Cruzeiro, que, acredita, reencontrou a forma de atuar.

Para continuar ajudando a Raposa, Willians não vê problema em exercer função diferente da que estava habituado. “Posso jogar tanto como primeiro quanto como segundo volante. O importante é me sentir bem. E estou me sentindo bem. Henrique e Ariel também estão dando uma liga legal ali no meio. Então, vamos dar continuidade.”

Ele destaca que o assistente Deivid teve papel determinante na nova formação do meio-campo. Foi o ex-atacante, campeão brasileiro pelo Cruzeiro em 2003, que a usou pela primeira vez, ao dirigir o time interinamento em Campinas – Mano Menezes, contratado na véspera, assistiu ao jogo de um camarote.

Apesar da satisfação com os últimos resultados, Willians pede a todos que mantenham os pés no chão. “Temos de tomar cuidado. Da mesma forma que ganhamos duas partidas e subimos (na classificação), podemos perder e descer. Vamos continuar atentos.”

MOMENTOS E MOMENTOS O experiente volante não tem explicação para os motivos de o Cruzeiro não ter feito boas atuações com Luxemburgo, depois das vitórias nas três primeiras partidas. “No futebol, há momentos e momentos. Vanderlei é um grande treinador, mas não conseguiu fazer a equipe dar uma arrancada. A vontade era a mesma, mas os resultados não estavam vindo. Agora, começaram a aparecer. Tomara que a bola continue entrando para a gente conquistar mais vitórias.”

ESTRELADAS...

Mena à disposição
Depois de ajudar a Seleção do Chile a vencer o Paraguai por 3 a 2, em amistoso em casa, Mena está de volta à Toca da Raposa. O lateral-esquerdo, que atuou os 90 minutos por La Roja, participou do jogo-treino dos reservas celestes contra o time júnior, na manhã de ontem.

À espera dos armadores
Mano Menezes aguarda a volta dos armadores De Arrascaeta (na Seleção Uruguaia) e Alisson, que hoje defende a Seleção Olímpica do Brasil contra a França, em Le Mans. A dupla é aguardada ainda esta semana na Toca, mas não a tempo de enfrentar o Flamengo. Deverão ficar à disposição para o clássico com o Atlético, domingo, às 16h, no Mineirão.

930 visitas - Fonte: superesportes




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