A quinta-feira (03) foi quente para o futebol brasileiro, em especial para os árbitros que mexeram com o brio de vários torcedores. Para pior, no caso. Nos principais programas esportivos pouco se falou de futebol e muito, mas muito mesmo, nos erros de arbitragem e confusões que ocorreram com quase todos os clubes.

Com tanta polêmica envolvida e o barulho em torno disso, a CBF resolveu afastar os árbitros e auxiliares dos 05 jogos que ocorreram na 22ª rodada do Brasileiro: os auxiliares Elan Vieira e Marlon Rafael, que trabalharam na vitória do Atlético-PR por 1 a 0 diante do Atlético-MG, o bandeira Bruno César e o árbitro Emerson Sobral, de Ponte Preta 1 x 2 Cruzeiro, o auxiliar Fábio Pereira, que atuou na vitória do Corinthians por 2 a 0 em cima do Fluminense, e o bandeirinha Marcelo Barison, de Goiás 1 x 0 Palmeiras.

Em nota pela CBF, a Comissão, Ouvidoria e a Corregedoria de Arbitragem concluíram que os árbitros tiveram seus “desempenhos analisados por Delegados Especiais e Assessores de Vídeo” e foi “constatado desempenho abaixo do padrão estabelecido”. Agora, estes irão passar por treinamento para poderem posteriormente voltarem a suas funções. A questão mais emblemática foi a escalação do bandeira que só havia exercido a atividade em jogo da Série D do Campeonato, e estreou em um jogo pela Série A diante do jogo do Galo, gerando muita revolta de seus dirigentes.

O tema não é de agora e há muito tempo nesse campeonato as decisões equivocadas de árbitros vem influenciando e as vezes alterando o placar das partidas. A discussão é grande em como tentar solucionar tal problema, falando-se muito na profissionalização dos mesmo para um melhor desempenho.O critério até então é "congelar" os árbitros por um tempo, afim de "recicla-los" para as próximas partidas, mas no momento tem sido pouco.