27/8/2015 07:46
Luxemburgo, sério: vá para o inferno!
Se continuar nas mãos de Luxemburgo, o Cruzeiro vai cair
Engana-se quem acha que o maior absurdo da história do futebol brasileiro foi o 7 a 1 para a Alemanha. O mais inacreditável é saber que tinha caixa para mais, bem mais. E isso foi até admitido pelos campeões do mundo. No mesmo palco, pouco mais de um ano depois, rolou algo parecido.
O 3 a 2 para o Palmeiras em cima do Cruzeiro foi um dos resultados mais enganosos do ano. Se Marcelo Oliveira tivesse um espírito de vingança natural, teria pedido aos seus comandados para meterem 6, 7, 8 gols no Cruzeiro do ultrapassado Luxemburgo.
O mundo dá um bocado de voltas e o presidente Gilvan de Pinho Tavares pagou sua primeira conta. Há menos de três meses, Marcelo Oliveira era inexplicavelmente mandado embora do clube, de forma covarde e descabida. Tudo porque o presidente sempre teve o desejo de ter o ultrapassado Vanderlei Luxemburgo como treinador.
Na primeira brecha de instabilidade, correu com Marcelo e trouxe o “profexô” da piada pronta, um cara que há dez anos é apenas um rascunho do que já foi um dia. Nessa incrível metida dos pés pelas mãos, Gilvan viu seu time do seu treinador preferido tomar uma sacolada em meia hora, o estádio se voltar contra ele e, assim, como o bom comandante das horas boas que é, abandonou seu camarote, seu time, sua torcida e seu clube ainda no 1º tempo. Questão de segurança? Pode ser. Mas ninguém colhe o que não planta.
Para mim, soa mais como covardia. Um bom líder tem que ter culhão, assumir seus erros, tentar corrigi-los e nunca, NUNCA, fugir do pau. O Cruzeiro de 2015 tem se marcado não apenas pela incompetência, mas também pela covardia. Só aqui já foram citadas duas evidentes.
A terceira covardia parte do ex-técnico Luxemburgo. Vendo o estádio todo o vaiando, por pura pirraça, ele manteve a equipe com apenas um (falso) zagueiro em campo, tomando vareio do adversário. Ninguém nesse mundo conseguirá me fazer mudar a ideia de que foi tudo proposital, um verdadeiro FODA-SE para a torcida.
Na ânsia de esperar pela sua demissão, o torcedor cruzeirense ouviu atônito a coletiva do ex-treinador de futebol na qual ele disse que o time não foi tão mal, que o pecado foram os erros individuais e que o 5º colocado não está tão longe do Cruzeiro, a um ponto da zona de rebaixamento e hoje pior e mais impotente futebol do país.
Algumas coisas não são difíceis de se explicar. O time do Cruzeiro é o que menos treina no país. Geralmente é um período por dia e para enganar bobo e inglês ver. As leituras de jogos de Luxemburgo têm sido patéticas e vazias, e chegam a ser uma afronta ao torcedor.
Luxemburgo diz que não é momento de jovens como Arrascaeta e Gabriel Xavier assumirem a responsabilidade. Isso minutos depois de colocar o uruguaio e o moleque Allano – que já havia sido semi-queimado por ele – em uma tremenda roubada, em uma das jornadas mais pífias dos últimos anos.
Se existem erros individuais atrapalhando o time do Cruzeiro, ele começa no banco de reservas, no comandante que não consegue se desprender de seus vícios, de seu discurso e de sua pompa.
O erro está em Luxemburgo, em nível de time. O erro está em Gilvan, em nível de administração.
Era para o presidente chegar metendo o pé na porta e demitir o ex-treinador ainda no vestiário. De preferência, no intervalo. Um absurdo? Absurdo é apostar em Vanderlei Luxemburgo, quando o mundo inteiro aponta para o contrário.
O Cruzeiro está respirando por aparelhos e prestes a agonizar nas mãos de gente como Luxemburgo e Isaías Tinoco. Dois caras que estão no futebol apenas para o utilizarem como um trampolim para outros interesses.
E o Gilvan entregou o futebol do bicampeão brasileiro nas mãos destes caras.
Se o presidente não acordar a tempo e botar o Cruzeiro nas mãos de cruzeirenses, o clube terá a maior mancha de sua história em breve.
A torcida, coitada, PRECISA E MUITO abraçar o time. E rezar.
E o Luxemburgo precisa mesmo é ir para o inferno. E levar o Tinoco junto.
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