Willian Arão arrisca um chute contra o Bahia na Fonte Nova, pela Série B

A diretoria do Botafogo está trabalhando pesado para tentar renovar o contrato do volante Willian Arão, que tem vínculo com o clube até o fim do ano. Nesta quinta-feira, o diretor de futebol Antônio Lopes tem reunião com o pai e empresário do jogador, Flávio Arão, e objetivo é deixar o acordo encaminhado.

Entretanto, a tarefa não será das mais simples. O time alvinegro tem a concorrência pesada do Cruzeiro.

Flávio já teria se reunido com dirigentes do Cruzeiro e recebido uma oferta salarial três vezes maior do que o Botafogo paga atualmente ao atleta.

O Glorioso já apresentou duas propostas de renovação que não foram aceitas e, a princípio, não existe a possibilidade de o clube chegar aos valores oferecidos pela Raposa. A vontade do atleta de permanecer no Rio de Janeiro é um dos trunfos que pesa a seu favor, mas para isso ele precisaria superar uma possível concorrência interna do Flamengo.

Mesmo com o interesse rival, o grande entrave para a permanência de Arão é mesmo o Cruzeiro. O clube mineiro pode ter, no entanto um complicador: uma clausula contratual prevê a renovação automática de contrato por mais um ano e o Botafogo pretende exercer esse direito se a saída do jogador não se der por forma pacífica.

Além disso, o relacionamento entre as duas diretorias não é das melhores desde que os cariocas acusaram os mineiros de estarem aliciando o lateral-direito Gilberto, que se transferiu para a Fiorentina, da Itália.

Caso venha a exercer o direito da renovação automática, Willian Arão só poderia deixar o Botafogo se algum outro clube aceitasse pagar a multa rescisória, que hoje gira em torno de R$ 1,7 milhão.

"O Botafogo vai exercer o direito de renovação automática porque tem interesse na permanência dele no clube. Qualquer situação diferente disso vai demandar uma negociação entre as partes", deixou claro o presidente Carlos Eduardo Pereira em entrevista à "Rádio Tupi" do Rio de Janeiro.