26/8/2015 10:17
Marquinhos admite desânimo em má fase do Cruzeiro e discorda de análise positiva em revés
Meia-atacante não concorda que time tenha jogado bem em revés para o Palmeiras
O meia do Cruzeiro, camisa 30, evitou falar a respeito da situação do técnico Vanderlei Luxemburgo
A má fase do Cruzeiro na temporada 2015 tem sido motivo de insônia e desânimo para Marquinhos. O meia-atacante admitiu que a situação da equipe prejudica até o relacionamento com os familiares.
“É difícil, você não consegue dormir direito e não tem ânimo para conversar. É o momento de ver o que está errado para não cometer os erros. Até com a família a gente não quer conversar. É um momento muito complicado. Cabe à gente ter consciência e tranquilidade para reverter essa situação no segundo turno”, disse.
Nesta quarta-feira, o Cruzeiro enfrentará o Palmeiras, pela Copa do Brasil. Porém, Marquinhos destaca que não é possível ignorar a situação da equipe no Campeonato Brasileiro, com apenas a um ponto da zona de rebaixamento.
“Temos de pensar nas duas competições. A gente sabe a situação que vivemos no Brasileiro. Mas, não podemos descartar a Copa do Brasil, que pode nos dar conforto. Isso pode chamar o torcedor para nosso lado, e a gente pode crescer no Brasileiro. Temos de ter consciência, para não cometer esses erros e sair dessa situação”, observou.
Derrotado pelo Palmeiras, por 2 a 1, no Allianz Parque, o Cruzeiro terá de vencer por 1 a 0 ou no mínimo dois gols de diferença para chegar às quartas de final. Ao comentar sobre o primeiro jogo, fora de casa, Marquinhos discordou de avaliações positivas da atuação da equipe, como havia feito o técnico Vanderlei Luxemburgo.
“Todos pensam que foi uma boa partida, mas, no meu ver, nunca vejo quando a gente perde que o time vai bem. Gosto de jogar e ganhar. É difícil falar que perdeu e foi bem. Isso é complicado”, comentou.
O camisa 30 ainda evitou falar a respeito da situação de Vanderlei Luxemburgo, que convive com grande pressão na Toca da Raposa, mas defendeu obediência às determinações do comandante. “O trabalho do treinador, ele faz e a gente só tem de obedecer. A gente está ali para fazer o que ele pede. A diretoria que define qualquer coisa (sobre mudança de treinador). É importante ajudarmos a ele, para crescermos na competição”, destacou.
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