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19/8/2015 17:05

Gilvan lamenta postura de torcida organizada e recebe apoio por manter corte de privilégios

Presidente do Cruzeiro revelou que recebeu ligação do Palmeiras elogiando atitude

Gilvan lamenta postura de torcida organizada e recebe apoio por manter corte de privilégios
Gilvan lamentou atitude de integrante da Máfia Azul, que vazou na internet áudio de conversa

O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, lamentou, nesta quarta-feira, a divulgação de um áudio, por parte da Máfia Azul, em que um de seus interlocutores cobra a volta dos privilégios cortados pelo dirigente celeste no início de seu mandato. Gilvan disse que espera um pedido de desculpas formal e explicou, ao Superesportes, que continuará cedendo à facção apenas ingressos que chegam ao Cruzeiro como cortesias dadas por outros clubes em jogos fora de Minas Gerais.

“Ele (Quik, integrante da Máfia Azul) foi descortês ao gravar escondido e divulgar de maneira mentirosa, porque ele colocou na rede social minha fotografia com o título 'presidente libera ingresso' e a conversa foi no sentido contrário. Não vou liberar e vou continuar com minha posição, exceto nos jogos fora, em outros estados, porque existe uma norma entre os clubes de fornecer determinado número de ingressos ao visitante. São cortesias. Esses ingressos eles vinham recebendo através do Valdir (Barbosa, ex-gerente de futebol), do Marcone (Barbosa, ex-diretor de marketing), mas dentro da cota que a gente recebe. De resto, não”, esclareceu Gilvan, que não pretende, mesmo depois do episódio, cortar esse benefício.

“Não há necessidade de cortar esses ingressos de fora do estado. Se você não repassar esses ingressos para torcedores do Cruzeiro, você acaba perdendo os ingressos. É uma forma de colaborar com quem viajou, fez esforço de acompanhar o time”, explicou.

A repercussão do caso, segundo Gilvan, foi boa para o clube. O presidente revelou que recebeu ligação do presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, elogiando a postura de permanecer com a decisão de não ceder cota de ingressos aos integrantes de torcidas organizadas. “Estou recebendo muito apoio dos torcedores, conselheiros, imprensa. Vou continuar com a mesma posição. É injustiça dar ingresso para membro de torcida organizada e não dar para o torcedor comum. O presidente do Palmeiras conversou comigo, elogiou minha atitude, e também da parte dele está fazendo isso. Outros presidentes estão fazendo a mesma coisa. É o que tem que fazer. O torcedor é que tem que ajudar, não o contrário”, disse.

Em junho de 2012, meses após assumir oficialmente a presidência do Cruzeiro, Gilvan tomou a decisão de cortar os benefícios aos integrantes de torcidas organizadas - na época, já visando a criação e ampliação do programa de sócio-torcedor. Depois do episódio dessa terça, o mandatário reforçou que pretende seguir com sua convicção. “A mesma posição que tive no início, vou ter agora. Não dou ingresso. Acho que o torcedor tem que colaborar com o clube indo ao estádio, comprando camisa, fazendo sócio torcedor, para ajudar a montar time. Não é o clube que tem que sustentar torcida”, finalizou.

8706 visitas - Fonte: Super Esportes




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