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Atual bicampeão brasileiro, o Cruzeiro vive má fase, e a torcida não perdoa. Mas o protesto preparado para esta sexta-feira não reuniu mais do que 20 pessoas no Aeroporto de Confins onde a equipe desembarcou depois da vitória por 3 a 0 para o Joinville nessa quinta, fora de casa, pela 18ª rodada do Brasileirão.

Os poucos torcedores presentes no saguão - cercados por seguranças do clube e policiais militares - foram frustrados. Logo depois de deixar o avião, os jogadores embarcaram no ônibus estacionado na pista de pouco e seguiram direto para Belo Horizonte.

Revoltados com a saída alternativa da delegação, os torcedores começaram a entoar gritos de "vergonha" e criticaram, principalmente, o presidente Gilvan de Pinho Tavares, com ameaças. "O terror vai começar, Gilvan. Quero ver sair agora. Não vai poder nem sair para almoçar. Se não for por amor, vai ser por terror", gritaram, para depois se dispersarem.

Com a derrota para o Joinville em Santa Catarina, o Cruzeiro caiu para a 14ª colocação do Campeonato Brasileiro. A equipe segue com 21 pontos, cinco a mais que o time catarinense, primeiro na zona de rebaixamento.

A equipe retorna aos treinamentos na Toca da Raposa na tarde deste sábado. O próximo desafio no Brasileirão será diante do Internacional, no Mineirão, neste domingo, às 16h (horário de Brasília). O técnico Vanderlei Luxemburgo não contará com o lateral-esquerdo Fabrício, que foi emprestado pelo clube gaúcho.