13/8/2015 09:34
Bicampeonato da Libertadores conquistado pelo Cruzeiro completa 18 anos nesta quinta-feira
Clube celeste conquistou o título no Mineirão diante de 102.149 pessoas
Time do Cruzeiro que disputou o primeiro jogo da final da Copa Libertadores de 1997. Em pé: Dida, Gottardo, Vítor, Baresi, Fabinho e Nonato. Agachados: Ricardinho, Palhinha, Marcelo Ramos, Donizete e Cleison
Há exatos 18 anos, o Cruzeiro conquistava seu segundo título da Copa Libertadores da América. A final, contra o Sporting Cristal (PER), no dia 13 de agosto de 1997, foi assistida por 95.472 pagantes e 102.149 presentes no Mineirão, que soltaram o grito de gol aos 30 minutos do segundo tempo, quando Elivélton marcou o tento do título.
O caminho até o troféu foi turbulento. Foram três derrotas consecutivas nos três primeiros jogos da fase de grupos. Para se classificar, o clube celeste teria que vencer as três partidas restantes e torcer por outros resultados.
O início da reação aconteceu com uma vitória sobre o Grêmio, no Olímpico, por 1 a 0. Os outros dois triunfos nos jogos seguintes classificaram o Cruzeiro para as oitavas-de-final da competição.
O primeiro adversário da fase mata-mata foi o El Nacional (EQU). O Cruzeiro perdeu em Quito, por 1 a 0, e venceu no Mineirão, por 2 a 1. Nos pênaltis, brilhou a estrela do goleiro Dida, que defendeu a cobrança de Chalá e deu ao Cruzeiro a classificação.
Nas quartas-de-final, o clube celeste enfrentou o Grêmio novamente, adversário da fase de grupos. O triunfo por 2 a 0, no Mineirão, deu ao Cruzeiro o direito de perder por um gol de diferença no Olímpico e mesmo assim se classificar.
Nas semifinais, o Colo Colo foi o adversário. A forte equipe chilena havia terminado a fase de grupos como primeiro lugar geral do torneio. Mais uma vez a classificação foi nos pênaltis, em Santiago. Dida defendeu as cobranças de Basay e Espina e o Cruzeiro classificou-se para a final, para enfrentar o Sporting Cristal (PER).
O clube peruano foi a surpresa da Libertadores e já tinha eliminado os argentinos Vélez Sarsfield e Racing, nas oitavas de final e semifinal, respectivamente – o outro argentino, River Plate, caiu para o Racing nas oitavas. O Cruzeiro segurou o empate por 0 a 0, em Lima, no primeiro jogo, e triunfou por 1 a 0, no Mineirão, levantando a taça mais cobiçada das Américas pela segunda vez.
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