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12/5/2015 12:29

Possível e impossível

'Nos dois últimos anos, tivemos a união da sorte com a competência. A sorte não tem mostrado que está do nosso lado, mas uma hora acaba voltando. Temos de estar prontos para esse momento' compartilhar: Facebook Google+ Twitter

Possível e impossível
Na quinta-feira, vi pela TV River Plate x Boca Juniors, um deles o futuro adversário na próxima fase da Libertadores. Vi um jogo corrido, com muitos lances duros, mas com os times mostrando vontade enorme de vencer. O que me chamou a atenção foi uma música que a torcida do River cantava. A letra dizia que, independentemente de o time estar bem ou mal, o mais importante era a paixão da torcida. Aqui em BH, a torcida do outro lado da lagoa surrupiou uma canção em homenagem à Seleção Argentina, que em sua letra original fala do amor incondicional à equipe portenha. No futebol inglês, na maioria dos clubes, a torcida também demonstra essa relação apaixonada, independentemente da posição na tabela e se a equipe está na Primeira ou na Segunda Divisão. Exemplo clássico é dos irmãos Gallagher, da extinta banda Oasis. Eles sempre torceram para o Manchester City, que, antes de ser vendido em 2008, era um time fraco na Premier League.

Estou sentindo falta de cantos como “dizem que somos loucos da cabeça, amamos o Cruzeiro, é o que interessa”. Amanha é o dia para mostrar que amamos o nosso time de forma incondicional. Podemos reclamar quando alguma coisa ruim acontece ou se não estamos gostando de um jogador ou outro. Mas abandonar o time, jamais. Nosso capitão, Fábio, convocou a torcida para presenciar e incentivar a equipe, para fazermos o possível e o impossível em busca da vaga nas quartas de final da Libertadores. Na última quarta-feira, em São Paulo, o goleiro foi o melhor em campo, pegando tudo. Quero ver o Cruzeiro com muita vontade e a torcida empurrando o time.

Acredito muito na nossa classificação contra o São Paulo. Este, definitivamente, não é o momento para reclamarmos. É hora de mostrar a nossa força. Um passo de cada vez. Estamos começando o Campeonato Brasileiro, no qual a nossa regularidade é um grande trunfo. Nos dois últimos anos, tivemos a união da sorte com a competência. A sorte não tem mostrado que está do nosso lado, mas uma hora acaba voltando. Temos de estar prontos para esse momento.

Confio no trabalho do Marcelo Oliveira e não vejo motivo algum para questionar o que ele está fazendo. É lógico que, como torcedor, às vezes reclamo de certas mudanças ou da insistência com alguns nomes, mas são comentários de um apaixonado pelo time, que fica chateado quando os resultados não acontecem.

A única coisa que me preocupa é que temos tomado muitos gols no fim das partidas e o nosso ataque não tem sido tão eficiente. Isso tornou os nossos jogos uma montanha-russa, que deixa qualquer um com o coração na boca até o apito final.

Continuando mais um capítulo do príncipe encastelado, na semana que vem, contarei uma história da carochinha. Ela ocorreu com dois títulos do Cruzeiro que desapareceram misteriosamente. Mas primeiro vamos nos classificar e depois torcer para que o time do Bairro de Lourdes fique pelo meio do caminho.

1053 visitas - Fonte: Superesportes




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