21/4/2015 10:57
Rival do Cruzeiro custa 20% do salário de Júlio Baptista e é bancado por 'vaquinha' de universitários
Jogadores do Universitario do Sucre comemoram gol contra o Huracán na Libertadores
Nesta terça-feira, no Mineirão, o Cruzeiro precisa vencer, para não precisar de outro resultado, o Universtiário de Sucre para avançar às oitavas de final da Taça Libertadores.
Se não fizer isso, será eliminado por um time tocado por estudantes e que não custa um quinto do que a equipe mineira gasta apenas com Júlio Baptista, que machucado não disputa a competição sul-americana.
A folha de pagamento total do boliviano Sucre, que tem nove pontos no grupo contra oito dos mineiros, é de apenas US$ 62 mil, ou cerca de R$ 190 mil. Contando salários e pagamento de luvas, Júlio Baptista tem um custo mensal de R$ 1 milhão para o Cruzeiro.
O "milionário" Cruzeiro corre riscos contra uma equipe que é praticamente uma extensão de uma central de estudantes universiatários.
O Sucre foi fundado por faculdades da sua cidade. Durante muito tempo, quem tocava a administração do clube eram reitores universitários. Mas, no final de 2013, o poder foi passado para os estudantes. E logo tiveram resultado. Em 2014, o time foi campeão boliviano e ganhou a vaga na Libertadores.
Seu presidente é um estudante de direito de apenas 29 anos, que conta com a ajuda financeira dos estudantes das universidades de Sucre para bancar o time.
Por ano, cada estudante colabora com 57 centavos de dólar, ou pouco mais de R$ 1,50 para ajudar o clube que nesta terça-feira pode desbancar o rico Cruzeiro.
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