Marcelo Oliveira disse que equipe teve bom desempenho no domingo (Foto: Gil Leonardi/Light Press/Cruzeiro)

Após a eliminação do Cruzeiro no Campeonato Mineiro, com a virada do Atlético-MG no Mineirão, por 2 a 1, o técnico Marcelo Oliveira analisou o clássico entre as duas equipes como equilibrado. Para o treinador, a fase de reformulação da Raposa foi um dos fatores que não assegurou o time celeste na final do estadual.

“Foi um jogo equilibrado. O Atlético tem um ótimo time, tem uma base maior do ano passado, tem um grande artilheiro, um atacante que chegou como um grande reforço. Nós estamos nos refazendo, alguns jogadores se machucaram - tive que tirar o Alisson porque estava sentido dores na perna. Mas o Cruzeiro fez o gol primeiro, sem nem precisar da vitória, e teve outras oportunidades de ampliar. Acho que falta um pouco mais de tranquilidade, menos de ansiedade e maior poder de decisão. O adversário foi mais efetivo, talvez não tenha tido tantas oportunidades, mas soube aproveita-las”, avaliou.

Apesar de levar a virada no segundo tempo, Marcelo afirmou que a equipe soube criar boas chances e que saiu na frente no placar, mesmo com o empate já garantindo a classificação do Cruzeiro na final. O técnico citou dois fatores como principais causas da derrota na partida: a expulsão de Fabiano e o lance polêmico no qual o árbitro Héber Roberto Lopes teria ignorado um chute de Edcarlos no rosto de Leandro Damião.

“Queríamos segurar o time no final, mas não pudemos fazer isso porque o Fabiano foi expulso. O árbitro foi correto nessa, o Fabiano não precisava daquilo. Mas mais uma vez deixamos escapar um jogo em que não houve passividade, não houve nenhum tipo de moleza do Cruzeiro. Jogamos bem, tentamos fazer gols mesmo com a classificação na mão e conseguimos criar oportunidades. O Brasil inteiro vai dizer que era para expulsar o jogador na hora. Você leva um chute no rosto lá na frente e ninguém expulsa?”, disse o treinador, questionando o árbitro catarinense.

Já pensando no confronto com o Universitário Sucre, nesta terça-feira, no Mineirão, Marcelo Oliveira ressaltou que a vitória é “questão de honra” para o Cruzeiro por conta do apertado calendário que envolveu os jogos do Mineiro e da Libertadores em datas muito próximas.

“Eu ficaria muito chateado se tivesse ir ao vestiário falar de um time passivo que não tentou se classificar de todas as formas, mas não foi assim. O Cruzeiro lutou, tentou, criou chances e oportunidades. Falei com os jogadores que agora é uma questão de honra fazer um jogo forte aqui. Esse absurdo de jogar domingo com outra partida na terça vai recair sobre a comissão técnica e o técnico, então é questão de honra, de briga, poder fazer uma boa partida”, finalizou.