Léo comentou sobre o treino do Mineros na Toca da Raposa II (Foto: Washington Alves/Light Press)

Treinando com o inimigo. Foi quase isso o que ocorreu na Toca da Raposa II, nesta segunda-feira. Enquanto o técnico Marcelo Oliveira comandou um trabalho para os jogadores reservas ou àqueles que entraram no decorrer da partida contra o Tombense no campo 4, os jogadores do Mineros, de Guayana, rival da próxima quarta-feira, trabalharam no campo 1 do centro de treinamento. A equipe é a última colocada da chave com um ponto.

Como a atividade dos venezuelanos começou um pouco mais cedo, deu tempo para que os jogadores do Cruzeiro pudessem pelo menos ouvir parte do trabalho, já que ainda se preparavam nas dependências do CT.

- Eles estavam gritando bastante, não sei o que estavam falando lá, mas é normal ter essa recepção para eles. Não sei por que não treinaram em outro lugar, mas não tem nada a ver. Nosso treino hoje não tinha como foco definir equipe, por isso é algo natural – destacou o atacante Willian.

Espionagem?

O zagueiro Léo também ouviu a reação dos próximos adversários, mas não viu muita coisa. Porém, ele acredita que alguém da comissão técnica tenha espionado.

- A gente ouviu, da mesma forma como outra equipes vieram treinar no mesmo horário. Não vimos nada, mas creio que a comissão técnica deve ter visto algo. Mas isso é normal, alguns rivais treinam no nosso CT, que é muito bom e tranquilo para se treinar.

Mas, assim como a atividade comandada por Marcelo Oliveira, a da equipe venezuelana não mostrou muita coisa. Os jogadores fizeram apenas um trabalho recreativo, mesmo assim pediram para que a imprensa não fizesse registros fotográficos ou com câmeras de TV.