Cruzeiro persiste em encontrar camisa 10

Cadê o camisa 10? A pergunta é feita pelo torcedor do Cruzeiro toda vez que o time encontra dificuldades na armação. Desde que vendeu Everton Ribeiro foi vendido, no dia 25 de janeiro, a Raposa afirma que busca por um substituto. O uruguaio Arrascaeta provou que rende mais pelos lados, e o próprio técnico Marcelo Oliveira explicou que ele não veio para jogar centralizado.

O Superesportes conversou com o supervisor Benecy Queiroz, que resumiu a saga pelo armador numa frase: ““Continuamos buscando e por enquanto não há nomes, disse”.

Nesse período quatro jogadores estiveram na mira para assumir a camisa 10: Lucas Lima, Valdívia, Wagner e Cristian Rodríguez, conhecido como "Cebolla".

O sonho de consumo do presidente Gilvan de Pinho Tavares é Lucas Lima, jogador do Santos. O primeiro empecilho é a insistência do Peixe em manter o meia na Vila Belmiro, pelo menos até julho. A proposta de 13 milhões do Porto, feita nos últimos dias, é outro agravo para a concretização do desejo do mandatário celeste.

O chileno Valdívia não foi descartado por Gilvan e poderia aumentar a lista de estrangeiros no time. O armador foi convocado pela seleção de seu país para amistosos na Europa, inclusive contra o Brasil. O vínculo do meia com o Palmeiras está perto do fim e ainda não houve uma definição. O jogador até criticou o diretor Alexandre Mattos em redes sociais.

O Atlético de Madrid disponibilizou o empréstimo de Cristian Rodríguez, também conhecido por Cebolla, por três meses. Isso afastou o Cruzeiro, que pretendia uma contratação para o ano inteiro, principalmente para a fase decisiva da Copa Libertadores, disputa do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. O Grêmio acertou com o uruguaio até a metade de 2015.

Com passagem pelo Cruzeiro, Wagner saiu do clube com a imagem arranhada pela instabilidade na função e depois da perda do título da Copa Libertadores de 2009, em pleno Mineirão. O jogador esteve perto de voltar, mas o Fluminense não liberou.

Enquanto o sonhado camisa 10 não chega, o técnico Marcelo Oliveira encontrou um caminho para reduzir a necessidade do armador mais criativo. O comandante armou a Raposa com Alisson, Arrascaeta e Marquinhos. Os três abastecem Leandro Damião, que faz o papel de pivô e tem demonstrado faro de gols. O meia-atacante revelado pela base voltou de contusão e tem apresentado bom futebol, sendo convocado para a Seleção Olímpica.