O empate por 0 a 0, diante do Universitário de Sucre, na noite desta quarta-feira, em Sucre-BOL, ficará marcado para sempre na memória de Fábio. Apesar de não ter saído de campo com uma vitória na estreia da Raposa na Copa Libertadores, o goleiro atingiu a marca de 611 partidas e se tornou o segundo atleta que mais vezes vestiu o manto celeste, ficando atrás somente de Zé Carlos, o qual ostenta a marca de 633 jogos pela agremiação azul.

No combate ante os bolivianos, o arqueiro enfrentou a altitude, característica que deixa a bola mais rápida em relação os locais situados ao nível do mar. Durante o jogo, Fábio foi bastante exigido e fez excelentes defesas, que garantiram um ponto para o Maior de Minas em um confronto marcado pelo equilíbrio entre as equipes.

“Glória a Deus pela partida, em um momento ímpar na minha carreira, devido à quantidade de jogos que atingi durante nesses dez anos de titular no Cruzeiro. Deus é maravilhoso e pude fazer boas defesas. Foi um bom jogo, nós atacamos muito, mas não conseguimos finalizar bem, precipitamos um pouco. Apesar disso, esse um ponto conquistado foi importante, principalmente se analisarmos as condições da partida”, avaliou.

O capitão do Tetracampeão Brasileiro ainda ressaltou o espírito de garra de seus companheiros, que se entregaram ao máximo para garantir o empate e até tentaram buscar a vitória fora de casa, mesmo após a expulsão do atacante Joel, aos 38 minutos da etapa complementar.

“A Libertadores é uma competição muito difícil, teremos que nos sobressair em vários aspectos, em grupo e individualmente, assim como foi hoje. Cada um tem que se doar ao máximo para ajudar a equipe e vai ser dessa forma”, complementou.