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3/2/2015 20:37

Marcelo Oliveira justifica contratação de legião estrangeira e aposta em sucesso na Libertadores

Dos nove contratados pelo Cruzeiro, cinco são jogadores de outras nacionalidades

Marcelo Oliveira justifica contratação de legião estrangeira e aposta em sucesso na Libertadores
Marcelo Oliveira admite que adaptação de estrangeiros é mais demorada, mas aposta em time competitivo

O Cruzeiro contratou nada menos que cinco estrangeiros para esta temporada. Os chilenos Seymour e Mena, o colombiano Riascos, o uruguaio De Arrascaeta, além do camaronês Joel. Tamanha legião de atletas oriundos de outros países tem justificativa. Em entrevista ao Superesportes, o técnico Marcelo Oliveira explicou que a escassez de bons atletas no mercado nacional foi um dos motivos das contratações dos gringos.

”O futebol brasileiro é exportador. Os jogadores se destacam aqui e acabam saindo. O mercado nacional ficou muito restrito. E um jogador, para jogar no Cruzeiro, tem que ter um nível técnico muito bom. Então se torna mais viável ou tem como opção os jogadores de Argentina, Uruguai, Bolívia, esses países que têm uma certa tradição de bons jogadores”, avaliou Marcelo Oliveira.

O treinador admitiu que a contratação de um atleta estrangeiro carrega um pequeno ônus em relação aos brasileiros: o da adaptação. Mas, para ele, os gringos do Cruzeiro já estão em processo acelerado de ambientação com o grupo e o estilo de jogo.

“Eu acho que tem um período de uma certa adaptação sim, ao calendário brasileiro que é muito apertado, ao trabalho, mas com a globalização isso se tornou mais fácil. Alguns jogadores que chegaram já estão ali fazendo brincadeiras, se abraçando. Em termos de futebol, a comissão técnica vai tentar ajustar as coisas o mais rápido possível para essa adaptação”, garantiu o técnico.

Segundo Marcelo, este ano a diretoria buscou um perfil de contratações de atletas mais aguerridos e menos técnicos, para dar mais competitividade ao Cruzeiro na disputa da Libertadores. Em 2014, ficou no grupo a sensação de que o clube celeste poderia ter ido mais longe na competição.

“Isso foi pensado. O Cruzeiro é um time muito técnico, a Libertadores do ano passado nos frustrou um pouquinho, porque achávamos que tínhamos condições de avançar e sermos campeões. Em algum momento necessitava um pouco mais de espírito de competição, não que não estivessem lutando e comprometidos, mas eram características de jogadores técnicos, de muito toque”, ratificou.

1611 visitas - Fonte: Super Esportes




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