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1/10/2014 15:35

Diretor diz que o Cruzeiro analisa ações judiciais contra baderneiros

Diretor de marketing da Raposa, Marcone Barbosa diz que o clube mineiro foi sabotado por líderes de organizada em 2013. Relação não é muito boa

Diretor diz que o Cruzeiro analisa ações judiciais contra baderneiros
Marcone Barbosa, diretor de marketing do Cruzeiro (Foto: Marco Antônio Astoni)

A diretoria do Cruzeiro cogita entrar com ações judiciais contra torcedores baderneiros que, por ações isoladas e das mais diversas, prejudiquem o clube na esfera desportiva. Diretor de marketing da Raposa, Marcone Barbosa admitiu no "Arena SporTV" que a relação da atual gestão com as principais organizadas do clube é conturbada e que a medida é estudada.

- Essa é uma medida que o Cruzeiro já analisa também. Desde o início, essa gestão tem a seguinte política de relacionamento com torcidas organizadas: o clube manteria um time competitivo, com produtos e um programa de sócios capaz de absolver a demanda, e o torcedor no papel de apoiar ou criticar. Tivemos certa independência, com ambos cumprindo seu papel. Quando cortamos os privilégios, como ingressos e viagens, começamos a ter problemas, isso deixou de ser amistoso. Identificamos até ações da torcida com intuito de prejudicar o Cruzeiro (...).

Cada clube tem de ter ações preventivas e punitivas, e neste caso o Cruzeiro (último clássico) tomou todas. Tivemos 11 detenções no último clássico de torcedores particando atos de baderna. Um caminho a se seguir são ações judicias. No ano passado o presidente ajuizou uma ação para não usarem o escudo do clube - conta.

Nesta quarta-feira, Raposa e Atlético-MG são julgadas no STJD por conta dos prejuízos causados ao Mineirão no último clássico entre as equipes, no dia 21. Ambos poderiam perder até 20 mando de campo.

Questionado no programa sobre casos em que cruzeirenses tentaram prejudicar o próprio clube, Marcone esclareceu.

- Ano passado, tivemos um Atlético-MG e Cruzeiro no Independência, e dos 20 mil ingressos tínhamos reservado cerca de dois mil. Facções pediram que, ao invés de ir bilheteria, fossem direcionados a eles, numa compra privilegiada, mas o Cruzeiro não atendeu os pedidos. Tivemos ameaças que infelizmente foram concretizadas de que iam ao estádio promover briga e prejudicar o clube. Isso aconteceu. Duas torcidas organizadas do Cruzeiro entraram em confronto e tivemos perda de mando de campo - relata.

O caso aconteceu em outubro do ano passado. Na ocasião, a Raposa perdeu dois mandos de campo e pagou multa de R$ 40 mil. Já o Galo, mandante da partida, perdeu um mando e foi multado em R$ 20 mil.

- Os torcedores que participam são identificados, a Polícia sabe quem é e a Justiça sabe também. Mas hoje a lei é fraca em punições para atos de baderna dentro de estádio. A Polícia Militar, no dia do jogo, foi na casa de cada membro das organizadas alertando (em 2013), mas ainda assim eles seguem brigando. Tem um torcedor que já foi preso 11 vezes, passa um ou dois dias preso e está nas ruas de novo. Não existe legislação que possa ser cumprida. Há os que são banidos de estádio, mas existe controle? Não existe. Precisamos ter uma legislação cada vez mais forte, com punição maior e que realmente aconteça - pediu.

1323 visitas - Fonte: SporTV




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