Ao final da partida os jogadores do Coritiba partiram para cima da arbitragem cobrando um pênalti não marcado sobre Zé Love (Getty Images)


O Coritiba voltou a perder em casa, desta vez para o líder Cruzeiro, por 2 a 1, e viu sua situação na zona de rebaixamento se complicar um pouco mais com o Campeonato Brasileiro se encaminhando para sua reta final decisiva. O técnico Marquinhos Santos, que reconheceu a apatia de sua equipe nos 45 minutos finais, acredita, no entanto, que a igualdade seria mais justa por aquilo que foi apresentado na segunda etapa.

“Considerando os tempos distintos o mais razoável seria o empate. Pode ser discutida a entrada do Germano, como foi o Gil contra o Santos, mas o momento do Cruzeiro é outro. Eles lutam pelo título”, disse o treinador, que cobrou uma mudança de postura do time no intervalo. “O problema foi a atitude do time no primeiro e no segundo tempo. Falei no vestiário que não podíamos voltar com a mesma atitude”, reclamou.

O gol tomado logo no inicio da partida, na avaliação do comandante coxa-branca, foi fundamental para abater o time, que se retraiu e abdicou de jogar “O pênalti aos sete minutos foi determinante para o desequilíbrio emocional. Isso originou uma postura defensiva no primeiro tempo e no intervalo fizemos as mudanças táticas e no emocional”, afirmou.

Ao final da partida os jogadores do Coxa partiram para cima da arbitragem cobrando um pênalti não marcado sobre Zé Love. Marquinhos não fez críticas contundentes, mas cobrou mais critérios para não ser prejudicado. “Se houvesse o mesmo critério... O árbitro, ao acompanhar pela televisão, verá que foi pênalti no Zé Love”, concluiu.