Segundo a PM, bombas e cadeiras também foram arremessadas por cruzeirenses
Torcidas organizadas de Atlético-MG e Cruzeiro podem ser punidas por causa de confusões ocorridas no clássico de domingo no Mineirão. De acordo com a Polícia Militar, atleticanos e cruzeirenses são acusados de arremessarem bombas e depredarem cadeiras no estádio durante a partida. O promotor de defesa do consumidor do Ministério Público e coordenador do Procon estadual, Fernando Abreu, solicitou documentos e imagens que serão por ele analisados.
O promotor quer estudar boletins ocorrências registrados no estádio, que devem ser entregues pela Polícia Militar. Ele também solicitou relatórios feitos pela Minas Arena, concessionária que administra o Mineirão, além de imagens de emissoras de televisão e a súmula do jogo (solicitada junto à CBF). A solicitação foi feita na segunda-feira e, como os órgãos têm o prazo de três dias úteis para enviar o material a partir do pedido, Fernando Abreu espera estar com o material em mãos a partir desta quarta para, então, determinar quais medidas serão tomadas – ele não irá se manifestar publicamente até que tudo seja analisado.
Técnico Levir Culpi chegou a chamar a atenção da torcida do Galo (Foto: Reprodução/TV Globo Minas)
Foi a Promotoria de Defesa do Consumidor do MP que suspendeu as torcidas Máfia Azul e Pavilhão Independente, do Cruzeiro, por cinco meses, após acontecimentos ocorridos em três jogos no ano passado.
Cadeiras quebradas e bombas
O clássico de domingo ficou marcado por confusões dentro e fora do Mineirão. O árbitro Marcelo de Lima Henrique chegou a paralisar o jogo por causa de bombas que estouraram nas cadeiras - segundo a Polícia Militar, atiradas por torcedores atleticanos e cruzeirenses. De acordo com levantamento prévio feito pela Minas Arena, cerca de 100 cadeiras foram quebradas nos setores destinados às duas torcidas. Houve, também tentativa de invasão a um bar. Os prejuízos ao patrimônio do estádio não foram divulgados.