O clássico foi quente em campo, apesar do empate sem gols em Orlando, nos Estados Unidos. Um dos mais pilhados pelo lado do Atlético-MG foi o zagueiro Lyanco, presente nos dois momentos de discussões mais acaloradas. Fabrício Bruno, do Cruzeiro, citou um papo com o companheiro de posição durante o jogo. Na visão de Fabrício, Lyanco exagera em alguns momentos das partidas, com o intuito de “jogar para a torcida”. Fabrício Bruno cita que é uma questão de maturidade, apesar de terem idades próximas – o atleticano tem 27 anos, e o cruzeirense 28. "Um cara jovem, que eu acho que, algumas vezes, passa do ponto dentro da partida. Conversei com ele que têm coisas desnecessárias. Esse negócio de jogar para torcida não é interessante.” — Eu já vivi isso, depois, qualquer erro volta contra você. Conversei com ele, conheço há anos, sei o jogador que é. É ir assimilando, dentro do processo do futebol, ir amadurecendo, para que ele continue trilhando a carreira para se tornar um grande jogador. O clássico em Orlando teve muitas faltas e lances duros desde os primeiros minutos. A primeira confusão entre os rivais foi iniciada por Lyanco, que cometeu infração sobre Marlon, levou amarelo e foi tirar satisfação com o lateral, gerando envolvimento de outros atletas (veja no vídeo acima) . O segundo entrevero foi poucos minutos depois, em função de uma falta dura de William em Bernard. Novamente, o zagueiro do Galo esteve envolvido na discussão, desta vez apaziguada de forma mais rápida. Lyanco já se envolve em polêmicas do clássico desde as férias. Na ocasião, Gabigol provocou o Atlético-MG na apresentação, citando o Cruzeiro como maior de Minas. O zagueiro usou as redes sociais para responder: “Só existe um grande em Minas”.