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12/9/2014 19:00

Com oposição satisfeita, quadro político no Cruzeiro é muito favorável à reeleição de Gilvan

Diante de provável vitória de Gilvan, conselheiros articulam alianças para 2017

Com oposição satisfeita, quadro político no Cruzeiro é muito favorável à reeleição de Gilvan
Gilvan de Pinho Tavares foi eleito em 2011 vencendo o radialista Alberto Rodrigues e Antônio Claret

Candidato à reeleição para presidência do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares tem grandes chances de ser aclamado pelo conselho do clube para mais um mandato, sem que haja sequer contagem de cédulas. Nos bastidores do clube, a antiga oposição aos irmãos Perrella não vê necessidade de mudança.

Articulador de duas chapas na eleição anterior, o ex-diretor de marketing do clube, Antônio Claret Nametala, descartou “se candidatar por candidatar”. “Tive com o Gilvan há uns dias, conversamos muito. Não vou me candidatar como oposição ao Gilvan. Sempre tivemos um relacionamento muito bom. Reconhecemos o trabalho dele, extremamente positivo, na ponta do Campeonato Brasileiro desde o ano passado. Ser candidato por ser candidato não precisa”, garantiu.

O Superesportes apurou que o movimento da “antiga oposição” é para seguir com Gilvan no cargo. Foi ventilado entre os conselheiros que Fernando Torquetti, opositor dos ‘Perrella’ desde 2005, tentasse concorrer ao cargo. Mas como ele é muito amigo do atual segundo vice-presidente, Márcio Rodrigues, a possibilidade está praticamente descartada.

Mesmo que exista uma chapa para concorrer contra a atual gestão, as chances são quase nulas de que Gilvan perca a presidência. “Quem concorrer contra o Gilvan vai concorrer só para aparecer.

O Claret, por exemplo, se quiser, não vai ter 20 votos”, afirmou um conselheiro à reportagem.

A reportagem também apurou que a chapa de Gilvan de Pinho Tavares deverá ter formatação parecida com a que foi eleita há três anos. José Maria Fialho, atual primeiro vice-presidente, não deve seguir. Márcio Rodrigues, atual segundo vice, é o preferido. Ele também almeja a vice-presidência de futebol no futuro.

Os nomes de José Francisco Lemos, atual vice administrativo, José Ramos de Araújo, diretor financeiro, e do secretário-geral Hermínio Lemos são ventilados para herdar a vaga de Márcio Rodrigues. Claret disse que não conversou com Gilvan sobre a possibilidade de integrar a chapa.

Conselheiros já pensam em 2017

Como a conjuntura política atual no Cruzeiro é muito positiva a favor da situação, potenciais candidatos ficarão ao lado de Gilvan. Diante disso, as negociações já têm como foco as eleições de 2017.

Quatro nomes aparecem com força nos bastidores: Alvimar Perrella, ex-presidente do clube; Bruno Vicintin, atual superintendente das categorias de base; e Pedro Lourenço, dono dos Supermercados BH. Márcio Rodrigues é outro que sonha com a presidência em 2017.

Alvimar Perrella, Bruno Vicintin, Pedro Lourenço e Márcio Rodrigues: possíveis sucessores de Gilvan em 2017

Segundo conselheiros, a família Perrella tentará voltar ao clube no fim da ‘era Gilvan’. Alvimar aparece como preferido e chegou a frequentar eventos promovidos pelo clube. Na ala de “renovação política”, Bruno Vicintin lidera a preferência.

Para se eleger, no entanto, Bruno precisará do apoio de Gilvan na mudança do estatuto do Cruzeiro, que permite a candidatura apenas de conselheiros mais antigos. O atual presidente já trabalha para promover essas alterações no documento. Atual superintendente da base, Vicintin segue os passos do senador Zezé Perrella, que também começou no clube ocupando o cargo nas divisões inferiores.

Investidor e responsável por ajudar o Cruzeiro em inúmeros negócios, Pedrinho - como é conhecido o empresário - não tem a mesma força política dentro do clube. Mesmo assim, sonha em ocupar um dia a vaga de presidente. Ele tem ótima relação com Gilvan, mas não se sabe se conseguiria a quantidade necessária de votos para se eleger em 2017.

Da mesma forma, o nome de Márcio Rodrigues, atual segundo vice de Gilvan, não tem tanta força política com os articuladores da situação. Em 2008, ele chegou a formar uma chapa de oposição a Zezé Perrella e perdeu por uma diferença esmagadora de 326 votos. Depois disso, se juntou à situação e conseguiu o cargo na direção. Márcio, no entanto, não teria interesse em concorrer no futuro contra Vicintin e nem vice-versa.

1857 visitas - Fonte: Super Esportes




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