Leo está na frente de concorrentes e tem sido mantido como titular da defesa do Cruzeiro nos últimos jogos

Na campanha do Cruzeiro no Brasileirão, Leo aproveitou o espaço deixado por lesões de outros zagueiros e se estabeleceu na equipe comandada por Marcelo Oliveira. O camisa 3 ajudou o time a melhorar o rendimento defensivo, com apenas três gols sofridos em seis jogos desde a Copa do Mundo.

Para Leo, esse é a melhor fase de sua carreira. “É, realmente, um momento muito bom o que estou vivendo. Atribuo esse momento a trabalho, a dedicação do dia a dia, ao aperfeiçoamento e ao momento do grupo, que é excelente. Concordo com isso (que é o melhor momento da carreira)”, analisou.

Desde que Bruno Rodrigo sofreu lesão no pé esquerdo, que o obrigou a passar por uma cirurgia, Leo se consolidou como titular do Cruzeiro. No Brasileirão, ele participou de 12 das 15 rodadas, sempre como titular.

Na primeira rodada do Brasileirão, quando Marcelo Oliveira poupou os titulares na vitória sobre o Bahia, por 2 a 1, em Salvador, Leo jogou ao lado de Wallace. Em outras quatro rodadas antes da Copa do Mundo, enquanto Dedé se recuperava de lesão, ele formou parceria com Bruno Rodrigo. Após a paralisação para o Mundial, Leo teve a companhia de Manoel na zaga em dois jogos. Já nas últimas quatro partidas, o camisa 3 atuou com Dedé.

Enquanto Leo esteve na equipe, com os quatro companheiros de zaga diferentes, o Cruzeiro teve média de 0,66 gol sofrido por partida. Nas outras três rodadas sem o camisa 3, a equipe celeste foi vazada 1,66 vez por jogo.

Para o zagueiro, os bons números defensivos têm sido reflexo do comportamento defensivo de toda a equipe. “Aquilo que a gente sempre conversa e fala é ter a defesa sólida, para dar tranquilidade ao ataque para fazer gols e criar oportunidades. Sempre falamos da defesa, mas a marcação começa desde lá na frente. Tem facilitado a marcação o fato de os jogadores de ataque preencherem o meio”, ressaltou.