O CEO do Cruzeiro na gestão de Pedro Lourenço, Alexandre Mattos, expressou sua grande insatisfação em uma entrevista exclusiva à Itatiaia sobre a ausência de público na “decisão” contra o Palmeiras, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com as arquibancadas vazias, os times de Fernando Diniz e Abel Ferreira medirão forças nesta quarta-feira (4), às 21h30 (de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte.
Durante o programa Rádio Esportes, Mattos afirmou que o Cruzeiro se movimentou dentro da lei para garantir a presença da sua torcida e destacou às autoridades policiais sobre a necessidade de garantir a segurança para os cruzeirenses e palmeirenses. No entanto, segundo o dirigente, essa sinalização positiva foi feita por volta de 6h (de Brasília) desta quarta (4), o que inviabilizou a venda de ingressos para a partida.
De acordo com o CEO do clube celeste, o Cruzeiro ressaltou que, em caráter excepcional, o duelo com o Palmeiras deveria ser com torcida única. A diretoria entendia que, por causa da emboscada feita por palmeirenses, o cenário mais seguro seria a presença somente de mineiros no estádio.
“O Cruzeiro se sente muito prejudicado. Com a presença da nossa torcida, a chance de vitória é muito maior. Isso é histórico, é dado. O Cruzeiro está indo para uma decisão sem o seu torcedor, é revoltante. Fizemos todo o possível, o nosso presidente cuidou desse caso pessoalmente. Eu também. Infelizmente, pela falta de segurança até às 6h, a CBF manteve o padrão de portão fechado e a situação ficou irreversível”, disparou Mattos.
Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) deram diferentes versões sobre todo o processo que culminou com a ausência de público na partida entre Cruzeiro e Palmeiras. Em coletiva concedida na manhã desta quarta, o Coronel Carlos Frederico Otoni Garcia afirmou algumas vezes que a corporação nunca disse que não seria possível a realização do duelo com torcida mista.