Experiente, enérgico e apaixonado pelo Racing. Assim Gustavo Costas é definido por quem o acompanha de perto no dia a dia do futebol em Avellaneda. Pela terceira vez na história, o argentino de fala tranquila e sorriso solto nas entrevistas coletivas está no caminho do Cruzeiro em busca de um título. + ? Clique aqui e siga o canal da torcida do Cruzeiro no WhatsApp! Mais notícias do Cruzeiro Análise: Cruzeiro de Diniz aumenta opções para final da Sul-Americana Nascido em Buenos Aires, em 1963, deu os primeiros passos como zagueiro justamente no Racing, participando da geração do Racing que esteve em evidência internacional pela última vez. Foi campeão (1988) e vice (1992) da Supercopa dos Campeões da Libertadores, ambas as vezes em enfrentamentos com o Cruzeiro . Nas duas disputadas, Gustavo Costas esteve em campo. Em 1988, o Racing ganhou em casa por 2 a 1 e segurou o empate por 1 a 1, no Mineirão, para ficar com a taça. Em 1992, não teve chance. Perdeu em Belo Horizonte por 4 a 0, e o Cruzeiro conquistou o título mesmo derrotado por 1 a 0 na Argentina. Menos de dez anos depois, já iniciava a história pelo Racing como treinador. Além de 2000, também esteve por Avellaneda em 2007, 2008 e iniciou a quarta passagem neste ano, colocando a paixão pelo clube como um dos grandes combustíveis para buscar o título da Sul-Americana. "É capaz de estar andando, escutar uma música da torcida, olhar para trás e ser o Gustavo (cantando). Ele vive assim. Defende os jogadores e o clube. Gustavo é um louco pelo Racing, algo que mostra 24 horas. Certamente é igual em casa." (Gabriel Arias, goleiro) O discurso do goleiro e capitão da equipe também é endossado pelo artilheiro Adrián "Maravilla" Martínez, que tem 28 gols em 46 jogos na temporada. - Ele é muito passional, transmite muito o que é o Racing. Ele vive muito e te faz sentir isso, faz a gente dar sempre um pouco a mais pelo que é o escudo. "A verdade é que é um louco lindo." Outra peça importante do time de Costas é o meia Bruno Zuculini que, assim como o comandante, nasceu em um berço de torcedores do Racing. O jogador diz que um dos artifícios usados como motivação pelo treinador é exatamente contar histórias do tempo em que foi vencedor como atleta do clube. Todos as falas foram divulgadas pela Conmebol. - Ele conta muitas histórias de quando jogava, quando foi campeão e capitão nesse clube. É um ídolo do clube, referência. Ele foi campeão aqui, e eu ainda não tive essa possibilidade. Tenho muita inspiração nele e quero ganhar um pouquinho do que ele já ganhou. Ele fica o tempo inteiro cantando músicas, cruza com ele e está cantando canções do Racing. "Ele está desfrutando muito de tudo e merece, porque lutou muito pelo Racing. Que ele tenha esse momento de alegria, de glória, no dia 23." Além da paixão destacada pelos companheiros, Zuculini fez questão de caracterizar Gustavo Costas como um estrategista e um técnico de didática simples. - É um grande estrategista, apaixonado pelo que faz, um técnico muito simples. Com duas ou três informações por partida, nos passa o que temos que fazer. Tem os mecanismos dele, o jeito que gosta de jogar, mas com duas ou três informações já nos passa o que temos ou não que fazer, por onde atacar. Currículo vasto Caminhando para 30 anos de carreira como treinador, Gustavo Costas trabalhou em oito países diferentes. Além da Argentina, comandou equipes de Arábia Saudita, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai e Peru, além de ter treinado a seleção boliviana no ano passado. O trabalho de maior destaque foi com o Santa Fé, onde ganhou duas edições do Colombiano e uma da Supercopa colombiana. O outro título que tem na carreira é de 2012, quando venceu o Equatoriano pelo Barcelona de Guayaquil. Veja os clubes por onde passou: Arábia Saudita: Al-Fayha e Al-Nassr Argentina: Racing Chile: Palestino Colômbia: Santa Fé Equador: Barcelona de Guayaquil México: Atlas Paraguai: Cerro Porteño, Guarani e Olímpia Peru: Alianza Lima Assista: tudo sobre o Cruzeiro no ge, na Globo e no Sportv'