O Cruzeiro perdeu por 2 a 1 para o Corinthians no último jogo antes da final contra o Racing. O resultado impede a afirmação no G-7 do Campeonato Brasileiro, mas está longe de ser o foco. A missão principal foi cumprida: dosar o aspecto físico e deixar o elenco “na ponta dos cascos” para buscar a Sul-Americana no sábado. + ? Clique aqui e siga o canal da torcida do Cruzeiro no WhatsApp! Mais notícias do Cruzeiro Diniz explica planejamento para titulares e admite "poucas dúvidas" para decisão Cruzeiro vence América-MG, e Cabulosas são tricampeãs do Mineiro Feminino Fernando Diniz colocou time completamente reserva em campo para o duelo na NeoQuímica Arena. Já não poderia contar com Gabriel Veron, Kaio Jorge e Matheus Pereira (suspensos), mas optou por tirar até mesmo os demais titulares que estavam disponíveis. E, mais do que isso, trabalhou a ativação desses jogadores de alguma forma nesta quarta. Pelo fato de o jogo ser às 11h e a delegação embarcar após o apito final rumo ao Paraguai, não houve tempo para treinar os jogadores que não seriam utilizados diante do Corinthians. Uma das soluções encontradas foi, por exemplo, colocar o trio de suspensos e o lateral-direito William – fora do banco por opção – para participarem do aquecimento com os relacionados no gramado da arena corintiana, antes da partida. Quando a bola rolou, a comissão pôde fazer valer ainda mais o jogo no que diz respeito ao aspecto físico. Em relação aos que começaram titulares, a partida foi importante para dar minutos a duas peças que vinham sendo importantes no elenco e até mesmo na equipe principal: Álvaro Barreal e Lautaro Díaz. Eles não são cotados para começar jogando em Assunção, mas são considerados entre as peças mais importantes do banco. Lautaro jogou todos os minutos da partida, o que não acontecia desde 29 de setembro, contra o Vasco. Barreal ficou em campo por 70 minutos, a maior minutagem em um mês. Em relação aos considerados titulares, a expectativa maior era pela utilização de Walace, que ficou fora contra o Criciúma por risco de lesão e, se não jogasse, chegaria para a final com mais de 15 dias só de treinos. Foi cumprida programação inicial da comissão, e o volante jogou por 32 minutos. Companheiros de posição na equipe titular, Romero e Matheus Henrique também atuaram no segundo tempo. O jogador, inclusive, é considerado a única dúvida entre os titulares para sábado. Não por questão física, já que ele está completamente liberado pelo departamento de saúde, mas em função das boas atuações de Lucas Silva, que mais uma vez foi destaque positivo contra o Corinthians. É claro que o Cruzeiro precisava da vitória pensando na pretensão de assegurar vaga na próxima Libertadores, mas já tem tempo que o foco no Brasileirão - ainda que de forma involuntária - não é o principal. Neste sentido, a comissão técnica fez tudo que precisava para ter à disposição o maior número de jogadores ao menos próximos da condição ideal para a partida do ano. O único fator que saiu do planejado foi a queixa de Mateus Vital, que deixou o campo por dores na coxa esquerda. Ainda que o camisa 7 tenha passagem discreta pela Toca, esteve presente em 70% dos jogos desde a chegada de Fernando Diniz. Em solo paraguaio, a missão da comissão técnica será fazer "ajustes finos", como em bolas paradas, treino de penalidades e correções táticas de olho no adversário e no próprio estilo de jogo. Tudo em duas atividades, com o objetivo de fazer valer o ano e começar a planejar a Libertadores de 2025. Assista: tudo sobre o Cruzeiro no ge, na Globo e no Sportv.