O Cruzeiro joga a temporada, nesta quarta-feira, no estádio La Fortaleza, contra o Lanús, da Argentina. Com o objetivo de voltar à Conmebol Libertadores, em 2025, a Raposa coloca todas as fichas no torneio sul-americano numa aposta que pode mudar o termômetro atual. Será a chance de voltar a uma final sul-americana após 16 anos.

Com seis partidas sem vitória, o Cruzeiro empatou o primeiro jogo no Mineirão e precisa de uma vitória para passar no tempo normal, caso contrário o jogo irá para os pênaltis, tornando o resultado na Argentina decisivo na temporada. Se passar, o time vence a primeira com Fernando Diniz, encerra a sequência de sete jogos sem triunfo e garante uma vaga na final única, em Assunção, voltando a uma decisão continental após 15 anos.

Se não passar, inevitavelmente, as cobranças sobre o trabalho de Fernando Diniz e a diretoria vão aumentar devido toda a expectativa criada. Além disso, a temporada praticamente será encerrada, já que só um milagre classifica o Cruzeiro à Libertadores via Série A. Neste momento, a Raposa tem somente 2,8% de chances, segundo o Departamento de Matemática da UFMG, devido ao desempenho do time no Brasileiro, no returno, com seis rodadas seguidas sem vencer.

Se o cenário de zona da Libertadores não modificar, o Cruzeiro terá chances quase nulas de vaga, se não conseguir o título da Conmebol Sul-Americana. Por isso, o torneio continental passa a ser tão importante. Fernando Diniz vai para o jogo com a missão também de cumprir a promessa feita no sábado, pelo CEO do clube, Alexandre Mattos. “Vamos passar”, garantiu o dirigente cruzeirense.

Além de diminuir a pressão sobre o time, a passagem para a final da Sul-Americana também garantirá uma bolada ao Cruzeiro. O time já acumulou R$ 18,19 milhões (na cotação do dia 3,345 milhões de dólares recebidos) com as premiações conquistadas pelo clube na Conmebol Sul-Americana. Se for campeão, poderá embolsar 6 milhões de dólares (R$ 32,6 milhões). Caso perca, fica com mais 2 milhões de dólares (R$ 10,8 milhões).

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