O Raposão deu mais um show de criatividade no Mineirão. Antes da partida contra o Atlético-GO, na manhã deste domingo (1º), na 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, o mascote do Cruzeiro “virou” maestro de orquestra. Durante o Hino Nacional Brasileiro, executado pela banda da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o Raposão imitou o maestro da orquestra da PM, que fazia participação especial no estádio. Enquanto o maestro coordenava cada execução dos instrumentos, o Raposão brincava com o gestual, levantando e abaixando o braço.
A atuação da mascote agitou os torcedores que acompanhavam o momento. Enquanto o Raposão brincava com o maestro, o Raposinho, seu fiel escudeiro, acompanhava a execução do hino nacional ao lado dos integrantes da banda da Polícia Militar.
Um dos principais mascotes do futebol brasileiro, o Raposão comemorou 21 anos no dia 23 de abril de 2024. Ideia das mais originais concebidas pelo departamento de marketing do Cruzeiro, o personagem coleciona histórias de sucesso. Criado em 2003 pelo publicitário Paulo Nélio, à época diretor de marketing do Cruzeiro, o Raposão nasceu em um dos anos mais gloriosos da história cruzeirense: na temporada que o clube conquistou o Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.
O Raposão estreou em um jogo do Cruzeiro no dia 23 de março de 2003, na 12ª rodada do Campeonato Mineiro, na vitória cruzeirense por 4 a 0 sobre o Tupi.
Impulsionado pelo ano marcado pela Tríplice Coroa, o Raposão se tornou uma marca daquele ano, ganhando notoriedade e destaque na torcida celeste.
Em 2007, o Raposão ‘radicalizou’ no Mineirão, com duas aparições surpreendentes: uma vez de tirolesa, saindo da cobertura do estádio diretamente para o gramado, e a outra de Rapel, quando se dependurou em uma corda e se juntou à Máfia Azul, maior torcida organizada do clube.
O Raposão ganhou o seu primeiro companheiro em 2008. O Raposinho foi criado para acompanhar o mascote principal nos jogos do Cruzeiro. Desde então, a dupla faz muito sucesso.
O Raposão, além de entretenimento, ajuda também em questões sociais. Em 2008, antes de um clássico contra o Atlético, ele participou de uma campanha contra a dengue. À época, houve uma encenação no gramado com o fumacê contra o mosquito aedes aegypti.
Além de ações em hospitais, os mascotes também são frequentemente convidados e contratados para participar de festas e casamentos.