Em período de descanso junto da família, na Venezuela, o técnico Nicolás Larcamón falou sobre a demissão do Cruzeiro, após a perda do título do Campeonato Mineiro. O argentino de 39 anos apontou que a questão passional pesou na decisão da saída. + ? Clique aqui e siga o canal da torcida do Cruzeiro no WhatsApp! Mais notícias do Cruzeiro Análise: Cruzeiro flerta com resultado pior e decepciona de novo na Sula Técnico assina súmula como preparador; auxiliar analisa jogo - Quando se está em um meio muito mais passional, onde se tomam decisões com mais paixão e nem tanta lógica, o processo de trabalho se interrompe. Vínhamos muito bem, mas a decisão foi tomada depois de perder a final do Mineiro. Estávamos com quase 60% de aproveitamento, mas eu sabia como era encabeçar um projeto no Brasil, que essa situação era própria do campeonato - disse o treinador em entrevista à ESPN do México. "Assumi com a tranquilidade de estar à altura do desafio e tenho certeza, se o trabalho não fosse interrompido, teríamos um bom desempenho. Lamentavelmente foi interrompido, então agora é seguir em frente e ver o que acontece." Ao todo, Larcamón comandou o Cruzeiro em 14 jogos. Foram sete vitórias, quatro empates e três derrotas. Aproveitamento de 59,5%. Conseguiu vencer um clássico na Arena MRV, por 2 a 0, mas acumulou decepções na Copa do Brasil e na final do Estadual. O treinador passou a receber questionamentos internos e externos com os resultados. Larcamón disse que o trabalho estava sendo bem feito no Cruzeiro. Ele citou que os jogadores estavam comprometidos com o trabalho. Ressaltou, entretanto, que as constantes demissões de treinadores, no Brasil, são normais no país. - Vínhamos muito bem, o grupo estava muito alinhado com o que queríamos. Fomos a melhor equipe do Campeonato Mineiro na fase classificatória, os jogadores estavam bem comprometidos, então estava confiante para o que vinha no futuro. Conquistamos um ponto na estreia da Sul-Americana, na partida mais difícil do grupo, então era preciso algo mais coerente na análise do trabalho. Mas repito, é algo que acontece muito no Brasil. Sete ou oito técnicos já deixaram seus cargos. Assista: tudo sobre o Cruzeiro no ge, na Globo e no Sportv