O Cruzeiro retoma um roteiro que utilizou em outros momentos de sua história. Mas, pela primeira vez, na SAF de Ronaldo Fenômeno. A gestão joga as fichas de um bom desempenho do time profissional em Fernando Seabra, treinador da base até pouco mais de dois meses. Torcedor do Cruzeiro, você aprova a contratação de Fernando Seabra? VOTE AQUI + ? Clique aqui e siga o canal da torcida do Cruzeiro no WhatsApp! Mais notícias do Cruzeiro Diretor do Cruzeiro admite "falta de conexão" com Larcamón e diz que demissão foi definida antes da final De volta ao Cruzeiro, Seabra mira Autuori com mentor e explica estilo de jogo: "Intensidade" Na base do Cruzeiro por duas temporadas, Fernando Seabra colheu frutos do trabalho na reta final da passagem pela Raposa, encerrada no fim de janeiro deste ano, e que recomeçará agora. No fim do ano passado, comemorou os títulos do Mineiro e da Copa do Brasil Sub-20, em uma semana. No término da sua trajetória, ainda levou o Cruzeiro à final da Copa São Paulo de Futebol Junior, sendo vice-campeão do torneio. Seabra é mais um que o Cruzeiro aposta para o time profissional, após construir uma história na base. O último que o clube tentou foi Ney Franco, em 2020, na Série B do Brasileiro daquele ano. Antes, ele teve longa trajetória na base cruzeirense, sendo treinador na base entre as décadas de 1990 e 2000. Chegou a uma final de Copa São Paulo e revelou jogadores, como o goleiro Gomes, o lateral Maicon e o volante Wendell. Assumiu o profissional interinamente em alguns jogos.

A passagem no profissional, em 2020, durou pouco. Sob o comando de Ney Franco, o Cruzeiro venceu dois jogos, perdeu quatro e empatou um. Ele deixa o clube com um aproveitamento de 33,33%. Em 2020, Ney substituiu outra aposta “revelada” na base: Enderson Moreira. O treinador dirigiu o time cruzeirense na única conquista do clube mineiro na Copa São Paulo, em 2007 . A chance no profissional da Raposa só veio no primeiro ano do time na Série B.

Em meio à pandemia da Covid-19, o treinador teve muito tempo de preparação e treino antes da retomada dos jogos. Mas o resultado não foi satisfatório: comandou a equipe em 12 partidas, com seis vitórias, três empates e três derrotas. Outro a treinar o time e que começou na base foi Emerson Ávila. Trabalhando nas categorias de formação desde a década de 1990, o treinador comandou o Cruzeiro interinamente nos anos de 2007 e 2010, após demissões de treinadores. A chance efetiva foi em 2011 em meio à luta contra o rebaixamento no Brasileiro. Foram seis jogos, com dois empates e quatro derrotas. Depois, voltou ao clube para trabalhar novamente na formação em 2015 e 2019.