O árbitro Felipe Fernandes de Lima respondeu a comentários sobre a atuação no clássico entre Atlético-MG x Cruzeiro, no último sábado. Em uma rede social, o juiz publicou fotos da final com agradecimento pela oportunidade. Nos comentários, respondeu quem o parabenizou e quem citou o jogador Hulk, que o chamou de "boçal" ao fim da partida. Em outro comentário, o árbitro foi elogiado e, sem citar nomes, falou que todos foram tratados igualmente durante a partida. Os comentários foram feitos no domingo, após a partida.
Felipe foi chamado de "boçal" pelo atacante do Atlético-MG, Hulk. Na tarde desta quarta-feira, o Sindicato de Árbitros de Minas Gerais repudiou as palavras de Hulk sobre o árbitro. Para o sindicato, o árbitro foi ofendido em sua honra e moral. Segundo a entidade, a atitude de "dar as costas" em meio a uma reclamação da arbitragem vem de "comissões de arbitragens competentes de todo Brasil. Isso ocorre até mesmo no sentido de preservar os atletas, visto que as reclamações excessivas são passíveis de cartão amarelo".
O caso Na zona mista da Arena MRV, após o 2 a 2 no primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro, Hulk reclamou do árbitro. - Apenas não concordei com a falta dele, tão pouco ele é obrigado a me dar amarelo. Eu falo para eles, não estou reclamando do trabalho deles, se foi bem, se foi mal, o que eu vou falar é do comportamento dele com nós jogadores. O cara é muito boçal, a gente vai conversar com ele com todo respeito do mundo e ele dá as costas. O camisa 7 marcou o segundo gol do Galo e levou amarelo durante a partida. Assim como na semifinal contra o América-MG, o atacante reclamou da falta de diálogo da arbitragem. O árbitro do jogo foi Felipe Fernandes de Lima.
Na saída de campo, Hulk conversou com o quadro de arbitragem. A conversa também reuniu os dois assistentes Magno Arantes Lira e Felipe Alan Costa de Oliveira. - Não é reclamação com os árbitros, não, cara. Eu falei no jogo contra o América, não só eu, mas os trinta jogadores que estavam ali. Humildade, para de arrogância. A gente vai conversar com os árbitros, e eles acham que são maior que todo mundo. A CBF faz uma reunião com a gente e pede que os capitães conversem com os árbitros, ter uma relação. A gente vai conversar com os árbitros, e eles dão as costas. Que autonomia eu vou ter? Para que eu tô usando a braçadeira, se eu vou conversar com ele e ele dá as costas? Isso é respeito? "Everson foi falar com ele ali: professor, cê deu nove minutos. Ele falou: no segundo eu vou dar 12, 15! Cara não pode ser assim.