Ex- Cruzeiro e perto de iniciar mais uma disputa de Libertadores com a camisa do Cerro Porteño, Eduardo Brock não pensa em aposentadoria, mas mira o futuro profissional. Aos 32 anos, o zagueiro mora em Assunção, concilia a carreira com os estudos para ser técnico e já tem um espelho na função: Paulo Pezzolano.
No futebol paraguaio há um ano, Brock está realizando o curso de treinador da Associação de Futebol da Argentina, um dos mais conceituados do continente. Aproveita o calendário menos atribulado para assistir aulas online e curtir a família. "Tenho aproveitado para curtir mais minha família, meu filho. Ele está tendo a chance de aprender mais uma língua, para ele tem sido bom também. Estou aproveitando para estudar. "Estou fazendo o curso de treinador na AFA. As aulas deles são online, e isso facilita muito. Não que eu esteja pensando em aposentadoria, não é isso. Mas em algum momento vou precisar disso, então estou aproveitando o tempo."
E, ainda que não tenha definição sobre o futuro profissional após o fim da carreira como jogador, Brock definiu que, caso escolha mesmo a carreira de treinador, pretende ter um estilo de trabalho semelhante ao de Paulo Pezzolano, campeão da Série B pelo Cruzeiro e atualmente no Valladolid. "Se eu for treinador, quero ser como o Pezzolano. Ele é intenso e vive o jogo. Já falei que quero passar uns meses aprendendo como ele faz."
Eduardo Brock passou por várias fases dentro do Cruzeiro. Esteve na campanha frustrada da Série B de 2021, mas participou também da reconstrução, no ano seguinte, após a chegada de Ronaldo Fenômeno à SAF. O jogador relembra os problemas enfrentados e a decisão de permanecer na Toca, antes mesmo da chegada da atual equipe de gestão. "Passamos por muitos problemas. Chegamos a ficar cinco meses com salário atrasado, e não eram só jogadores, eram funcionários do clube."