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23/4/2022 14:02

Aos 42 anos, William disputa a sua 11ª final consecutiva de Superliga: "Não me acomodo jamais"

Aos 42 anos, William disputa a sua 11ª final consecutiva de Superliga: Não me acomodo jamais
Pensou em final, pensou em William Arjona. Aos 42 anos, o levantador do Minas se prepara para disputar a sua 11ª decisão consecutiva de Superliga. Buscando o sétimo título pessoal, William terá pela frente o Cruzeiro, justamente o time pelo qual conquistou os seis canecos. Neste sábado, as equipes abrem a série melhor de três a partir das 21h30 no ginásio Divino Braga, em Betim-MG. O duelo terá transmissão do sportv 2 e acompanhamento em tempo real no ge.

Quando paro para conversar eu tento dimensionar o tamanho do feito que é disputar 11 finais de Superliga seguidas. No dia a dia ainda tento entender isso, porque eu não paro para pensar. Acho que quando eu parar de jogar e estiver sentado em casa refletindo sobre a carreira, talvez eu tenha ideia do que é isso. O que me move é o profissionalismo. Encaro isso como profissão e não me acomodo jamais - disse William.

Ídolo no voleibol argentino, local em que ganhou o apelido de "El Mago", o levantador afirmou que o seu comprometimento atual tem sido o mesmo de quando era um garoto. Perfeccionista nos jogos e treinos, William conta que é do tipo que está sempre querendo evoluir mesmo com a carreira já consagrada.

- Minha profissão não exige menos do que 100%. Eu não consigo imaginar alguém que se diz profissional e que não se doa 100% naquilo que faz. E a minha doação é isso, de estar dentro de quadra fazendo o meu melhor. Sou um cara que está sempre buscando, sempre querendo crescer e aprender. É isso o que me motiva - comentou.

Sem fazer planos para o futuro, William diz que ainda não sabe "quantas finais mais pretende jogar". Questionado sobre o segredo da longevidade no voleibol, o jogador brincou com a situação.

- Se existe uma água milagrosa para jogar até os 42 anos, eu quero acha-la (risos). Não existe milagre. Existe doação, dedicação e profissionalismo. Minha família me apoia muito. A minha mulher segura todas as barras em casa, cuida das crianças quando eu estou viajando e me dá todo o suporte. Sem o apoio dela e da família teria sido difícil chegar aqui - finalizou.

2745 visitas - Fonte: globoesporte




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