Em ótimo momento na temporada, o Cruzeiro entra em campo, neste sábado, às 16h30 (de Brasília), no Mineirão, para confirmar a vantagem obtida na primeira semifinal. Venceu o Athletic por 2 a 0 e volta a figurar entre finalistas do Campeonato Mineiro, algo que não ocorreu nas duas últimas edições.



Segundo maior campeão do Estadual, com 38 títulos, o Cruzeiro - assegurando a vaga na decisão - vai evitar o maior jejum em finais do atual século e também dos últimos 69 anos de história no Campeonato Mineiro.

Historicamente presente nos momentos cruciais do Mineiro, o Cruzeiro ficou fora das últimas decisões. Em 2020, sequer chegou às semifinais. Ano passado, foi eliminado na semi pelo América-MG.

No atual século, o Cruzeiro acumulou duas sequências de ausências em finais (2020-2021 e 2015-2016). Das 21 edições (disputou o Supercampeonato Mineiro em 2002), conquistou nove no Século XXI.

No século anterior, o Cruzeiro também marcou bastante presença nos momentos decisivos do Campeonato Mineiro. Tanto que o último maior jejum do clube, entre os dois melhores (visto que em algumas edições não houve ocorrência de final), já dura 69 anos.

Foi entre 1946 e 1953 que o time teve o maior jejum de títulos estaduais, só encerrando com a conquista dividida, junto do rival Atlético, em 1956. Outro grande jejum do Cruzeiro foi entre a década de 1970 e 1980, mas que não se igualou à anterior. O time ficou entre 1978 e 1983 sem levantar a taça.



O Cruzeiro leva boa vantagem para a segunda semifinal do Campeonato Mineiro. Por vencer por 2 a 0 na ida, pode ser derrotado por até um gol de diferença, já que o adversário do interior terminou a fase classificatória em segundo lugar, com a Raposa em terceiro.