Meia ainda está sendo cuidadosamente preparado pelo departamento médico e deverá voltar em pelo menos duas semanas (Imagem: Vinnicius Silva/Cruzeiro)

Rodriguinho completa hoje seis semanas desde que realizou um procedimento cirúrgico na região lombar. Há quase três meses sem entrar em campo, o jogador já não sente mais dores no local da lesão, mas segue sendo preparado cuidadosamente pelos médicos do Cruzeiro, que acreditam em um retorno entre duas a seis semanas.



A última partida de Rodriguinho pelo Cruzeiro aconteceu na sexta rodada do Brasileirão, contra a Chapecoense, no dia 26 de maio. Desde então, ele passou a fazer tratamentos conservadores para se livrar de uma lombalgia. Porém, o método não surtiu o efeito esperado, e o meia precisou fazer uma cirurgia no mês de julho.

Nos últimos dias, o jogador utilizou suas redes sociais para comemorar as primeiras corridas em uma esteira especial na Toca da Raposa. Agora, Rodriguinho continuará monitorado pelos médicos para ver se terá possibilidades de realizar atividades mais intensas até ficar totalmente liberado.

"Clinicamente, a dor que ele sentia, já não tem mais. Para a gente é uma grande vitória, um sinal de sucesso do procedimento. Só que é a coluna lombar, uma região que tem tecido nervoso. A recuperação não tem um padrão, não se consegue definir em quantos dias ele estará bem. Temos uma meta de treinamento e tratamento que é o que está sendo feito. Ele está fazendo um tratamento funcional interno para o condicionar para a prática do esporte em alto rendimento. Não houve um atraso na recuperação, pelo contrário. Por isso, a nossa ideia é que em torno daquele mesmo número de 8 a 12 semanas ele esteja à disposição", comentou o médico Sérgio Campolina, em entrevista à Rádio Itatiaia.

Mesmo com o longo tempo fora dos gramados, Rodriguinho ainda consegue se sustentar por causa do bom primeiro semestre. Com oito gols marcados no ano, ele ainda é o vice-artilheiro do time, atrás somente do centroavante Fred, que tem 17.




Quando Rodriguinho voltar, ele também irá resgatar o debate sobre a escalação do Cruzeiro. No primeiro semestre, foi muito discutido sobre a possibilidade do meia jogar ao lado de Thiago Neves, mas as lesões dos dois jogadores impediram que ambos fossem testados juntos com mais frequência.

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